Três vereadores que tiveram conversas com Carlinhos Cachoeira gravadas pela Polícia Federal foram à Câmara, no dia seguinte à soltura dele, que ficou preso por 266 dias. Ele foi condenado pela Justiça do Distrito Federal por formação de quadrilha e tráfico de influência a penas que somam cinco anos de prisão em regime semiaberto.

O vereador Pedro Azulão Júnior (PSB), confirma que era amigo de Cachoeira e garante que vai continuar sendo. “Conheci ele no primeiro mandato, tive uma convivência. Pra mim, quem é meu amigo, vai continuar pro resto da vida. A justiça foi feita, ele pagou o que tinha que ser pago e vamos ver o que vai acontecer. Não tenho dificuldade nenhuma em ser amigo dele não”, afirmou o parlamentar.

Já o vereador Geovani Antônio (PSDB) afirma que teve apenas “convívio social” com Cachoeira. Ele acredita que o empresário não terá a mesma atuação junto aos agentes públicos e políticos.

“Acho que ele deve ficar um pouco mais recluso até pela repercussão que a situação teve”, considera.

Maurício Beraldo (PSDB) nega ter uma relação de amizade com o contraventor. “Tive conversa com ele, como metade de Goiânia teve. Em um dos dias que eu o encontrei, ele até elogiou um projeto meu, fez uma referência, como cidadão”.

Os parlamentares Elias Vaz (PSOL), Santana Gomes (PSD) e Cida Garcez (PV), também flagrados em diálogos com Cachoeira não compareceram à Câmara nesta quarta.