Em entrevista para o repórter Rafael Bessa, da Sagres 730, no programa Toque de Primeira desta terça-feira (30), o presidente executivo do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo, lamentou a proibição dos treinos por parte da Prefeitura, que segue as determinações do Estado no combate à pandemia. De acordo com o dirigente, para o futebol de alto rendimento o prejuízo será grande.
“A gente com lamentação, porque sabemos o quanto teremos de prejuízo técnico, físico e financeiro com a possibilidade de parada e treinos em 14 dias. Para o futebol de alto rendimento, é um prejuízo muito grande”, disse Hugo.
Em cidades da grande Goiânia, como Aparecida de Goiânia e Trindade, as atividades esportivas estão liberadas, e assim como o Atlético, o Vila Nova pode buscar a liberação dessas prefeituras para a realização dos seus treinos.
“Nós vamos buscar alternativas. Ainda não temos o planejamento definido, mas temos alguma coisa encaminhada. Tem aparecida e outras cidades goianas que podem abrir as portas para o Vila, entendendo da importância desse momento para o clube, que está na fase de preparação para uma competição tão difícil quanto é a Série C”, revelou o presidente colorado.
Hugo Jorge Bravo reiterou que os prejuízos financeiros aumentam com o decreto, pois uma nova programação de treinos terá de ser feita, para outro local. “Afetado sob todos os aspectos, porque não existe nenhum lugar melhor que a nossa casa pra gente fazer a preparação. Qualquer mudança de local de treinamento, vai demandar uma logística diferente, que vai gerar mais custos pra nós. O prejuízo só aumenta, porque não vamos conseguir um local com as condições de trabalho como a nossa. O prejuízo é incalculável”, analisou Hugo, que descartou treinar “escondido” em Goiânia, com portões fechados.
“Não temos essa ideia não”.
Brasileiro Série C
Os presidentes dos clubes da Série C se reuniram na última segunda – feira (29) – sem representantes da CBF – e alinharam o que solicitar para a entidade quanto ao começo do Brasileiro. De acordo com Hugo Jorge Bravo, além do início em agosto, mais um auxílio financeiro foi pedido também, já que no início da pandemia, cada clube da 3ª divisão recebeu R$ 200 mil.
“Os 20 clubes da Série C se acertaram e manifestaram à CBF o interesse no começo da competição para o dia 8 de agosto. Solicitamos também, mais um auxílio da Confederação, já que o momento é delicadíssimo, de calamidade”, finalizou o dirigente colorado.