Jorginho, hoje no Atlético, jogou no Vila Nova de 2010 a 2012 (Foto: Victor Garcia/ACG)
O Vila Nova já não está mais na Copa do Brasil. Depois de passar pelo Galvez na primeira fase, o time colorado acabou eliminado pela Ponte Preta na fase seguinte da competição. Apesar de não ter desfrutado da premiação pela participação no torneio nacional para investir no futebol, a gratificação distribuída pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) serviu para o clube resolver algumas ações trabalhistas.
Dos quase R$ 1,2 milhão da cota da Copa do Brasil, os 540 mil pela primeira fase foram antecipados pela gestão anterior da direção vilanovense, enquanto os 650 mil da segunda fase foram bloqueados pela Justiça do Trabalho, segundo afirmou Hugo Jorge Bravo, presidente executivo do clube, em entrevista à Sagres 730 há um mês. Parte desse valor serviu para o Vila Nova resolver duas situações trabalhistas.
Segundo apurou o repórter Wendell Pasquetto através do advogado Paulo Henrique Pinheiro, que representa o clube colorado judicialmente, o Vila Nova chegou a acordos com os ex-jogadores vilanovenses Jorginho e Geovane. Enquanto o meia-atacante do Atlético cobrava R$ 106 mil de verbas trabalhistas, o volante ex-Goiás e atualmente no CSA pedia R$ 50 mil na Justiça do Trabalho.
Jorginho, cria da base colorada e que jogou profissionalmente no clube entre 2010 e 2012, fechou um acordo pelo pagamento de R$ 50 mil à vista. Já Geovane, que teve duas passagens pelo Vila Nova, em 2011 e depois entre 2016 e 2018, acordou o valor de R$ 13.200, que será homologado nos próximos dias. Todas as quitações foram resolvidas pela cota retida da premiação pela participação do time na Copa do Brasil.