O Vila Nova pode ser reembolsado pela New Ville Sports, empresa que administra o futebol do clube, caso caia para a terceira divisão do futebol brasileiro. O item é previsto no contrato entre a empresa e o colorado, segundo publicado em reportagem do Jornal O Popular deste domingo (9). O diário goiano teve acesso ao documento, registrado no 6º Tabelionato de Notas, no Setor Oeste, em Goiânia.
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A parceria foi firmada no início do ano e aprovada pelo Conselho Deliberativo. O contrato segue, teoricamente, até janeiro de 2013. No entanto, um dos itens previstos é que a empresa tem a obrigação de “manter o Vila Nova, no mínimo, na mesma divisão em que o encontrou, tanto no Goiano, quanto no Campeonato Brasileiro”. Caso não se sustente na B, o time pode pedir a rescisão de contrato e teria direito a ser indenizado pela New Ville, com o pagamento de 50% do valor restante até o final do vínculo, ou seja, metade do que receberia até janeiro de 2013, o que superaria os R$ 3 milhões.
Parceria
Além de, pelo menos, manter o Vila Nova na divisão que disputa, segundo o contrato, a New Ville estaria obrigada a repassar, até o dia 10 de cada mês, R$ 650 mil para investimento no futebol. Em contrapartida, caso o colorado negocie qualquer jogador, amador ou profissional, a empresa tem direito a 50% do valor. Também segundo o contrato, caso exista superávit, o lucro será dividido igualmente entre New Ville e Vila Nova.
A empresa também tem direito à receita integral do clube, valores de direito de televisão, bilheteria, placas de publicidade e patrocínios no calção e camisa.
New Ville
A empresa foi formada pelo ex-presidente do Vila Nova, Sizenando Ferro, pelo conselheiro Ronnie Albert Soares e pelo empresário Omar Vasconcelos. Com o fim da parceria com a SportNews, que ajudou o clube a permanecer na Série B em 2010, ficou uma lacuna para a administração do futebol no alvirrubro.
Aprovada pelo Conselho Deliberativo entre duas opções, a New VIlle ocupou este espaço no início do ano. No entanto, com a frustração no Campeonato Goiano, onde o colorado mais uma vez não chegou à final, eliminado pelo arqui-rival Goiás, os sócios foram deixando o projeto. Mesmo Sizenando Ferro, que ficou “sozinho” frente à empresa, admitiu a possibilidade de “abrir” caminho para outros, em entrevista à RÁDIO 730.
“Estou focado em terminar bem esse campeonato pra não ter prejuízos em campo e depois é repensar o que vai fazer e dar um caminho para outros que tem vontade de ajudar, pra que elas possam deixar o seu valor também”.
