Após o Tribunal de Justiça Desportiva revelar os artigos que o Vila Nova e seus atletas serão indiciados no próximo dia 12, por conta das brigas no último domingo, o Conselho Jurídico do clube contestou algumas das justificativas do procurador do TJD:

“O que nos surpreende é a tipificação dos artigos que os nossos jogadores foram denunciados ao contrário do que aconteceu com os jogadores da equipe adversária. Nos surpreende a parte jurídica da denúncia, mas não a denúncia em si”, explicou o membro do Conselho Jurídico do Vila Nova, Maurílio Teixeira.

Segundo o advogado, a revolta está no fato das duas equipes não terem sido indiciadas nos mesmos artigos: “O procurador indiciou alguns atletas do Vila Nova no artigo 207 do código por participar de rixa. E para a nossa surpresa, nenhum atleta da equipe adversária foi indiciado nesse artigo. O leigo já conclui que por não ter denunciado nenhum atleta da equipe adversária, os jogadores do Vila Nova brigaram entre si. Porque rixa, você imagina que alguém brigou com outra pessoa. Então, começa os absurdos por aí”, detalhou Maurílio.

Em relação ao indiciamento do Vila Nova, como instituição, Maurílio Teixeira revelou que, nesse ponto, o procurador foi correto: “Acho que, nesse quesito, o procurador não errou não. Ele denunciou de acordo com os mandamentos que manda os mandamentos da Justiça Desportiva. Mas o Vila Nova tem farto material para a defesa. E já juntamos isso para apresentar no próximo dia 12”, concordou o dirigente.

O Vila Nova foi indiciado no artigo 213 e pode pegar multa de 100 a 100 mil reais, além de perda de dez mandos de campos no próximo Campeonato Goiano.