Se não bastassem os problemas por causa da paralisação do futebol em razão do coronavírus, o departamento jurídico do Vila Nova corre para amenizar os prejuízos do clube com a justiça do trabalho. Nos últimos dias, acordos foram feitos com os laterais André Luiz e Gian, que passaram no Onésio Brasileiro Alvarenga em 2012 e 2013, respectivamente.
Essas ações já tramitavam na justiça trabalhista há algum tempo. Na audiência de conciliação, que foi realizada recentemente, o Vila Nova fez uma propostas aos atletas, fechamos por um valor bem satisfatório. Todas as partes saíram satisfeitas”, ressaltou Maurilho Teixeira, diretor jurídico do Vila.
O advogado Maurilho Teixeira também deu detalhes sobre a economia que o Vila Nova conseguiu com os dois acordos. Adianto que entre o pedido e aquilo que realmente foi fechado, teve uma redução em torno de 60%. Para os cofres do Vila Nova, menos R$ 240 mil no seu passivo”, revelou Maurilho Teixeira, que ainda explicou que os valores acertados com Gian e André Luiz foram para pagamentos à vista, e que o clube já tem o dinheiro pois estava bloqueado na justiça”.
Araújo
Ao mesmo tempo que conseguiu acordos, o Vila Nova também foi condenado em primeira instância pela justiça do trabalho em uma ação movida pelo volante Araújo, que esteve no elenco em 2019. De acordo com a sentença, o clube tem que pagar R$ 120 mil ao jogador.
A condenação deu-se em primeira instância referente a pagamentos em atraso e demais verbas rescisórias solicitadas pelo jogador. No início de fevereiro foi oferecido um valor de acerto amigável para ele e o retorno dele ao clube, conforme ele queria, mas não aceitou os valores oferecidos, preferiu entrar na justiça e ficar sem emprego”, destacou o advogado, que garantiu que o Vila recorrer da decisão.
Lógico que não concordamos com o valor arbitrado na decisão de primeira instância e vamos entrar com recurso, aguardar audiência de conciliação e demais trâmites processuais. Normalmente, ao longo do processo, o jogador aceita uma proposta justa, como foram os dois casos recentes”, finalizou Maurilho Teixeira.