O Vila Nova está próximo de um momento decisivo para os próximos dois anos do clube. Na quarta-feira, 09, os conselheiros do clube elegerão o novo presidente executivo, que deverá gerir a instituição no próximo biênio.

Dentro do OBA, a expectativa é grande, não apenas nos membros do Conselho Deliberativo e dos candidatos, mas também nos atletas e comissão técnica. Com a proximidade do fim da temporada, os jogadores esperam as eleições para começarem a negociar a renovação ou a saída.

Um dos que vivem expectativa pela definição é o goleiro Wagner Bueno, que reitera o desejo de permanecer no Tigre.

“Minha vontade é grande de permanecer, porque eu sou de Goiânia, meu pai é um vilanovense roxo, um clube que eu passei a gostar muito, uma torcida maravilhosa, que nos abraçou nesse campeonato. Se depender de Wagner Bueno, Wagner Bueno permanece no Vila, mas vai ter uma eleição agora dia 9. Não sabemos quem vai assumir e, se quem vai assumir, vai querer ficar com Wagner Bueno, mas a minha vontade é de permanecer”, afirma.

Empecilhos

Experiente, Wagner Bueno já viveu várias situações no futebol e está acostumado com os problemas enfrentados por jogadores e clubes. No Vila Nova, o arqueiro convive com mais um momento delicado e relata os obstáculos vividos nesta passagem pela equipe colorada.

“Foi um ano difícil para o Vila Nova. Lá no começo, a saída do Márcio (Fernandes, treinador), saído do Hugo (Jorge Bravo, diretor de futebol). Depois vieram as saídas dos diretores, do presidente e foi muito difícil para o Vila Nova. Salários atrasados, recebendo 50%, 60%, mas isso hora nenhuma a gente se deixou abalar. Em todos os jogos, independente se o salário está atrasado, se o bicho está atrasado, determinação e vontade do começo ao fim do jogo”, ressalta.