O futuro do Atlético ainda é incerto, e uma debandada geral, até com funcionários do clube, não está descartado. O elenco deve sofrer baixas, mas a primeira definição que deve ser tomada é quanto ao técnico para o time de 2015. Wagner Lopes, o maior achado do clube na temporada, ainda não sabe se fica, mas cobra agilidade da diretoria para definir o futuro.

O treinador, que fez carreira como atacante no futebol japonês, havia deixado o Criciúma e apareceu de vez na equipe rubro-negra, tanto que acumula interessados. Antes de conversar com outra equipe do futebol brasileiro, Wagner espera se reunir com a diretoria atleticana ainda essa semana e decidir a permanência, que para acontecer, não tem muita dificuldade. Basta que o Atlético pague o básico, o combinado.

“Acredito que nessa semana eles devem me chamar, pedir pro meu procurador vir e resolver tudo. Eu não exijo nada não, só quero o básico e eles sabem disso, eu estou aqui para unir forças. É o básico do trabalhador, o combinado ser cumprido, salário, premiação, é o básico mesmo. Quando você combina uma coisa, não importa como vai ser conseguido, combinou e tá no contrato”

Wagner Lopes comandou o Atlético em 18 jogos nessa Série B, onde conquistou 10 vitórias, quatro empates e quatro derrotas, obtendo um aproveitamento de 62,96% dos pontos disputados, o melhor do clube desde a passagem de Adílson Batista, em 2012. Os números tão bons chamaram a atenção do grande rival, o Goiás, que mantém os olhos bem abertos para a definição de Wagner enquanto não resolve a situação de Ricardo Drubscky. Wagner garante que não houve contato, mas se diz profissional.

“Não, eu não tenho nada, nunca ninguém me ligou, ninguém me procurou. Mesmo se tivessem procurado, em respeito ao Atlético, eu não conversaria. A partir do momento que o Atlético não quiser ou não haver qualquer tipo de acordo, aí eu sou profissional e tenho que ir para onde me contratarem, mas até agora, nenhum contato”