Neste domingo (17) no Estádio Antônio Accioly líder e vice-líder se enfrentam pela penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Goiano. Além de serem os melhores da competição, Goiás e Atlético também protagonizam um clássico que tem história e que sustentam números importantes.

Primeiro colocado, o time esmeraldino ainda não perdeu na competição. Em 10 partidas, são 9 vitórias e um empate. Do outro lado, o Dragão segue invicto jogando em casa. Nos cinco jogos como mandante no Estádio Antônio Accioly foram cinco vitórias e esses números motivam ainda mais o elenco rubro-negro.

Wagner Lopes (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

“Dentro da nossa casa existe um fator emocional muito grande, uma confiança inata, sem precisar falar nada nós já temos uma confiança porque é a nossa casa, nossa sala, nossa cozinha, nosso quarto. O Accioly é onde a gente ganha o pão de cada dia. Ali os atletas sabem que 100% só não é suficiente, nós precisamos dar o melhor possível, então é buscar a superação, ainda mais em um clássico”, destaca o técnico Wagner Lopes.

Outro fator que pode ser colocado em campo é que o Goiás derrotou o time rubro-negro no primeiro turno na Serrinha. Este aspecto faz com que o esmeraldino seja o time a ser batido?

“Acho que o clássico já tem inserida na história a rivalidade para a gente querer vencer independente do que eles fizeram até agora. Todo jogo a gente entra com o intuito de vencer, mesmo jogando fora de casa contra qualquer adversário. É claro que a história conta nos clássicos recentes uma vantagem deles, mas dentro da nossa casa, com torcida única, nós vamos fazer tudo dentro do fair play, tudo que estiver ao nosso alcance para poder vencer”, comentou o treinador atleticano.

Além dessa rivalidade, o clássico traz também alguns duelos particulares. Um deles é entre os artilheiros das duas equipes: Mike, do lado rubro-negro e Michael, com a camisa esmeraldino. Os dois têm a mesma quantidade de gols marcados, mas Wagner Lopes evita fazer comparação.

“São características diferentes, mas são dois grandes jogadores. O Mike já passou por várias equipes, já jogou a Série A, tem mais rodagem, mais experiência. Mas o Michael vem fazendo um ano muito bom, ano passado também foi muito bem. Um velocista, o outro mais técnico, mais letal, que sabe finalizar e se posiciona muito bem. São duelos, mas esperamos que nosso lado saia vencedor”, explicou.