Wagner Lopes (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

Cinco vitórias consecutivas, este é o desempenho do Atlético nas últimas partidas da primeira fase do Campeonato Goiano. Campanha que deu ao time rubro-negro a segunda colocação na classificação geral do estadual, ficando atrás apenas do rival Goiás que conquistou uma vitória a mais. 

A vice-liderança nessa primeira fase fez com que o Dragão tivesse a Anapolina, que ficou em sétimo, como adversário nas quartas-de-final. As duas equipes já se enfrentaram nesta edição do Goianão e o rubro-negro venceu as duas partidas. Por conta disso, o Atlético vem sendo apontado como grande favorito dessa fase mata-mata, mas mesmo assim, o técnico Wagner Lopes não encara que o duelo seja “desequilibrado”. 

“Com todo respeito, eu discordo (que o confronto seja desiquilibrado). Eles estão em um outro momento, entenderam o que o treinador quer e entenderam também os encaixes de algumas peças que mudaram. Nesta última partida foram mais ofensivos -até porque precisavam vencer. O que passou, passou. Era um outro momento, uma equipe com outra mentalidade. Acredito que não vamos encontrar facilidade, até porque não encontramos em nenhum dos dois jogos, foram partidas duríssimas (…) Então não acho que será um duelo tã desequilibrado não, vamos ter que dar a vida e o nível de concentração tem que ser o mesmo do jogo contra o Goiás e do jogo contra o Atlético Cearense pela Copa do Brasil. Agora é mata-mata e um jogo só é determinante para acabar o ano. Para nós, é como se fosse final”, explicou. 

O que pode desequilibrar a partida é a fase dos centroavantes. Com quatro gols e uma assistência em cinco partidas pelo Atlético, o atacante Pedro Raul é uma das esperanças do técnico Wagner Lopes. Do outro lado, Toninho Cecílio aposta no bom momento de Flávio Carioca, artilheiro do Goianão com 7 gols. 

Mesmo pedindo atenção com o camisa 9 da Anapolina, o comandante rubro-negro faz alerta para todo o time da Xata. 

“A gente da atenção para todos eles (…) nós precisamosocupar os espaços, saber duelar. Já joguei muitas vezes contra o Toninho Cecílio em São Paulo, no Campeonato Brasileiro e ele é um grande treinador, grande motivador, um cara que “pilha” seus jogadores, então não tem só o Flávio Carioca não. É claro que o time deles cruza muitas bolas porque acredita no atacante. O Flávio tem um bom tempo de bola, éum ótimo cabeceador e nós temos que estar muito atentos nisso. Ele está em grande fase, mas tem outros jogadores também que estão em grande fase”, analisou Wagner Lopes.