O Atlético surpreendeu e venceu a Ponte Preta, por 3 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli na noite deste sábado (16). O time rubro-negro soma agora três jogos consecutivos sem perder (duas vitórias e um empate) e segue sonhando com a permanência na elite do futebol brasileiro. Com o triunfo, o Dragão segue na lanterna, mas agora com 22 pontos, dois atrás do São Paulo, que ainda não jogou na rodada.
O grande destaque do jogo e que foi eleito Fera da Partida pela Rádio 730 foi o atacante Walter. O jogador deu assistência e marcou um gol na importante vitória fora de casa. O jogador não marcava desde a primeira rodada do Brasileiro, quando marcou diante do Coritiba, fora de casa. Após o duelo, o atacante comentou sobre a situação.
“Sou um atacante, mas não me cobro muito para fazer gols. Meu jogo é esse, segurar bola, proteger e dar o passe para os meus companheiros e o gol você faz com calma. Mas hoje, eu dei assistência, e o mais importante, fiz o gol. Tira um peso grade porque tem muita cobrança em cima de mim”, afirmou.
Confira abaixo a entrevista completa e exclusiva ao repórter Arthur Magalhães, da Rádio 730:
Qual o tamanho dessa vitória?
– Estou feliz pelo gol, pela vitória em um jogo difícil e é bom para mostrarmos que estamos vivos, dar alegria para a torcedor. Muita gente me cobrando no último jogo. Dedico esse gol para o torcedor e para o Adson Batista que está sempre comigo.
O que você acha da possível parceria com o Alisson no ataque?
– Querendo ou não estávamos sem atacante de área e o Alisson chegou para ajudar, vai ser muito importante. Foi campeão da Série B, veio para fazer história, assim como eu quero também. A minha história aqui no Atlético é não cair, se não cairmos pode ter certeza que ficará guardado e será lembrado para o resto da vida.
É a sua noite mais feliz no futebol?
– No futebol foi a melhor noite do ano, mas estou muito feliz fora também. Estou noivo, vou me casar no final do ano e isso traz muita alegria.
Qual recado você quer mandar para o jogador após essa vitória?
– Acreditem igual a nós, jogadores. Que tenham mais paciência para quando nós, jogadores, errarmos. Fora de casa não temos pressão da torcida e ela tem que ajudar e não atrapalhar. Tenho certeza que no próximo jogo terá casa cheia em mais um jogo decisivo.