O Goiás se acostumou a ter grandes nomes comandando a zaga e para 2016 continuar mantendo essa escrita, a direção aposta em um zagueiro em específico: Wesley Matos, ex-América-MG. Ele chega após ser apontado como o melhor da posição na última Série B e de ser pretendido por vários clubes brasileiros, incluindo grandes como o Fluminense.
Se apresentando oficialmente ao Goiás nessa quarta-feira (20), Wesley Matos ressalta que, apesar de não atuar na Série A esse ano, ele não rejeitou a primeira divisão, já que na visão do atleta o Goiás é um time de primeira divisão temporariamente na segunda:
Mais do Verdão:
Sem querer, Daniel Carvalho polemiza: “achava que o maior clássico era Goiás x Atlético”
Ivan chega e promete pressionar Renan por titularidade: “vou estar no calcanhar dele”
“Vim para um clube de Série A, sem dúvida. Uma estrutura e uma história dessas não é de Série B, é coisa passageira. Além disso, o Goiás me valorizou desde a primeira proposta, isso me fez sentir bem e não pensei duas vezes antes de acertar. Estou muito feliz com esse acerto, fui bem recebido e tenho certeza que fiz a escolha certa”.
Sobre ter sido apontado como o melhor zagueiro da última edição da Série B, Wesley minimiza o fato e diz que a intenção é buscar evolução para se consolidar no novo clube:
“Agradeço a todos que me deram esse rótulo de melhor zagueiro da última Série B, mas eu não costumo me vangloriar, sigo trabalhando para melhorar e evoluir, para fazer melhor. Ano passado o trabalho foi correto, tivemos humildade e entrega, buscamos a evolução e isso refletiu em campo. Aqui no Goiás não vai ser diferente, vai ser um excelente ano”.
E o zagueiro tem uma estatística impressionante em 2015. Ele participou de 37 dos 38 jogos do América-MG na Série B e tomou apenas quatro cartões amarelos, cumprindo suspensão automática apenas uma vez durante todo o campeonato. Ele revela qual é o segredo para tomar tão poucos cartões mesmo jogando em quase todas as partidas da Série B:
“O primeiro é estar bem fisicamente para chegar inteiro em todas as jogadas e o segundo ponto é a concentração. Nem sempre é preciso fazer as faltas, a gente diminui o espaço e fica atento à movimentação do adversário. Mas se alguma vez for necessário tomar o cartão, estaremos prontos também”, finaliza.
