Nada como uma vitória maiúscula para trazer a tranquilidade e afastar toda a nuvem carregada que cobria o Onésio Brasileiro Alvarenga. O Vila Nova chegou a flertar com a confusão mais uma vez, principalmente por vaidade no elenco e a não aceitação do volante Róbston, o que teria partido de outro meio-campista experiente, Wesley. O jogador fez questão de colocar uma pedra nesse assunto e garantiu que está muito feliz por atuar ao lado do amigo.

“Jogar com jogador inteligente é diferente, cara. Eu e o Róbston já jogamos juntos há quase 10 anos, desde o Gama, e isso é notório, você vê onde ele tá e eu estou, o passe, a enfiada, um completa o outro. Lógico que vem os outros jogadores, vem o Osmar, o Marin, que deu liga, entrou no nosso time e deu aquela liga que a gente precisava. Futebol não pode ter isso de vaidade, porque onde há vaidade, Deus não ordena a benção. Pra que eu vou ter vaidade do atleta que é meu amigo e começou junto comigo? Não tem isso, sinceramente, de coração”

O assunto “premiações por vitória”, que estavam atrasadas, também teve fim após o pagamento no dia do jogo contra o Caxias, pela vitórias contra CRAC e Madureira. A paz reina no clube, tudo está no caminho certo, mas Weslley se mostrou preocupado que o time fique acomodado, algo que ele não admite. Para o jogador, rodado no mundo do futebol, tem que sempre querer mais para ter o sucesso.

 “Futebol nós não temos que estar satisfeitos nunca. O futebol oscila muito, vai ter momentos que o jogo vai ser truncado, como foi o do Betim, onde se tivesse encaixado uma bola, seria diferente, então é assim, temos sempre que estar melhorando, buscando o melhor. Não temos que acomodar, no futebol, essa palavra “acomodar” não existe, tem que estar sempre matando um leão a cada dia”