A 16ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 16) será realizada entre 21 de outubro e 1º de novembro em Cali, na Colômbia. Faltando apenas seis anos para atingir as metas globais de biodiversidade, o momento crítico exige que o setor empresarial busque novas estratégias e financiamento.
A COP da Biodiversidade debate regras e metas para o uso sustentável e a conservação da biodiversidade. Por isso, três tendências antecedem a formulação das estratégias da COP: a movimentação do setor privado, as estratégias governamentais nacionais e o financiamento da natureza.
Tendências
O setor se envolveu muito com COP 15 em 2022, no Canadá, com cerca de 1.000 empresas participantes. Então, espera-se que a participação aumente, que elas busquem incentivos, bem como impulsionem as regulamentações de ação corporativa na natureza.
Esta expectativa está ligada à possibilidade de que os governos impulsionem as estratégias nacionais de biodiversidade. Porque países como Áustria, China, Espanha e a União Europeia fizeram compromissos como reduzir produtos prejudiciais à biodiversidade, estabelecer limites ecológicos e promover a restauração da natureza.
A terceira tendência que antecede a COP 16 da Biodiversidade são as grandes oportunidades para o financiamento da natureza no setor privado. A estimativa era de financiamento de US$ 700 bilhões até 2030, mas as negociações em relação aos recursos não houve acordo entre os países. A tendência é que as conversas para o Plano de Biodiversidade (Meta 18) alcancem acordos significativos.
*Com portal Notícia Sustentável
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 12 – Consumo e produção responsáveis.
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