Na estreia contra o Itumbiara, na última quarta-feira (17), o Atlético demonstrou ter a mesma característica da equipe que encerrou a Série A do último ano. Desde que assumiu o comando do Atlético (no 2º semestre de 2017), o técnico João Paulo Sanches nunca fechou treinamentos para imprensa e torcida. Para melhorar, o comandante atleticano fala com tranquilidade sobre as situações de jogo do time rubro-negro.

“O Wesley Natã prefere atuar mais por dentro. Tendo ele junto do Jorginho, o Atlético se torna mais agressivo e, por isso, mais vulnerável. Então vejo a necessidade de entrar mais retraído, com um volante e ter meias-atacantes pelos lados”, revela João.

Pontaria desajustada

O Atlético entra em campo contra o Grêmio Anápolis neste sábado (20) no Olímpico. E segundo Sanches, o Atlético precisa evoluir a pontaria para sair com o placar favorável. Contra o Itumbiara, o time teve duas chances de matar o jogo. A primeira foi em uma cobrança de pênalti por Jorginho. A segunda, em uma jogada pela esquerda que culminou em uma boa finalização de Wesley Natã, mas a bola explodiu na trave.

“Precisamos melhorar um quesito ideal: a finalização. E esta evolução virá com os dias. Tenho certeza que haverá esta qualificação, pois os jogadores estão trabalhando muito nisso”, afirma Sanches.

A força do Olímpico

O Olímpico Pedro Ludovico Teixeira se tornou a casa do Atlético. Há dois anos o clube manda a grande maioria de seus jogos lá. Em 2016, ano de reinauguração da tradicional praça esportiva do Centro de Goiânia após mais de uma década em obras, o time rubro-negro usou o estádio como uma arma contra seus adversários na campanha do título da Série B.

“É uma atmosfera diferente. Um jogo mais quente. Uma aclimatação a mais da torcida em relação ao Serra. E isso tem que ficar à favor do Atlético, e não contra. Porém se não tivermos o resultado, essa pressão vai se tornar contra. Mas se tivermos os resultados como em 2016, vai se tornar um caldeirão novamente”, afirma João.