O presidente do Vila Nova, Geso Oliveira, reforçou o pedido para que os torcedores do clube se fidelizem no programa de Sócio-Torcedor do time. Em entrevista ao repórter da RÁDIO 730, Dante Keller, Geso reiterou que a situação financeira do clube está difícil, e o projeto seria uma ótima forma de as finanças do clube começar a sair do vermelho.

“Nós estamos pedindo essa força do torcedor, que fidelize, seja sócio-torcedor, indiferente da situação em que o está, ele venha ser sócio-torcedor, isso pra gente é muito importante”, afirmou o presidente. Geso revelou que um contrato de patrocínio do clube com um banco de fora do estado está prestes a ser acertado, mas que o sucesso da efetivação do mesmo depende dos números do “Sócio-Tigrão”.

“É uma das exigências que o banco fez para nós. O banco quer investir no Vila Nova, tem interesse em investir, ele só fará o investimento quando o Vila Nova comprovar que tem esses sócios. O banco não é daqui, não conhece a torcida do Vila e precisa de ter alguma segurança”, declarou. Segundo Geso, o projeto deve atuar em todos os bairros de Goiânia e também em cidades do interior do estado.

Os preços dos ingressos para o jogo de amanhã contra o Ipatinga no estádio Serra Dourada será de R$ 30 a arquibancada, e R$ 50 a cadeira. As taxas foram consideradas estão acima do padrão da segundona, mas Geso Oliveira defende que faz parte dos planos do clube.

“Nós temos hoje uma fidelização no clube que custa R$ 25,00 por mês, nós temos por mês no mínimo dois jogos em casa. Então se o torcedor fizer essa fidelização ele estará pagando um preço bem aquém do que vai ser comercializado na bilheteria. A bilheteria para gente hoje não é importante”, explicou o presidente.  

Segundo ele, a meta é que nos próximos 5 meses de 10 a 20 mil torcedores se fidelizem no programa de sócio-torcedor do Vila Nova. “O Vila Nova não pode depender do bolso de terceiros, eu não tenho dinheiro para colocar no Vila. As pessoas que tinham dinheiro já estão saturadas, não vão colocar mais, então como o Vila vai sobreviver? Vai sobreviver desses projetos que a gente está fazendo, e esses projetos tem que dar certo”, concluiu.