Alysson Lima (PRB), em entrevista à Rádio Sagres 730 (Foto: Rubens Salomão / Sagres 730)

“O Parlamento goiano sempre foi agachado, que disse amém ao governador Marconi Perillo. O que a Assembleia fez nos últimos dez anos?” Com esse questionamento, o vereador e deputado estadual eleito, Alysson Lima (PRB), revela como vai se posicionar na próxima legislatura que será empossada em 2019. Em entrevista à Rádio Sagres 730 nesta quinta-feira (01), ele afirmou que discorda do projeto de emenda constitucional apresentada pelo deputado estadual Bruno Peixoto (MDB) para mudar o orçamento impositivo.

“O Bruno quer agradar o Caiado”, critica Alysson. O orçamento impositivo garante ao deputado estadual apresentação de emendas ao Orçamento do Estado e a obrigatoriedade do governo estadual de liberar os recursos. Foi aprovado durante o processo eleitoral deste ano, quando as pesquisas já apontavam a possível vitória de Ronaldo Caiado (DEM) para governador. Houve resistência à criação do orçamento impositivo nos quatro mandatos do governador Marconi Perillo (PSDB).

“O deputado Álvaro Guimarães (DEM) me procurou pedindo apoio a sua candidatura (a presidente da Assembleia). Agora vi que ele assinou a emenda de Bruno para mudar o orçamento impositivo. Se ele tiver feito isso vou rever meu apoio”, disse.

Eleito com 30.700 votos, Alysson Lima, que comandava um programa nas manhãs na TV Record, disse que concentrou sua campanha na região metropolitana de Goiânia. Segundo ele, as redes sociais foram essenciais em sua vitória. Ele chegou a essa conclusão porque, diz, não teve estrutura para fazer a campanha eleitoral (ele declarou despesas de R$ 115 mil ao TSE), não tem militância política em um partido forte (ele é filiado ao PRB), não fez campanha em segmento religioso e não tem grupo político.

Por conta disso, Alysson diz ser um político “independente”. Na Câmara de Goiânia, o vereador tem votado contra os projetos do prefeito Iris Rezende (MDB). Votou contra o aumento do IPTU, contra o puxadinho do IPTU e contra as mudanças no Instituto Municipal de Previdência Social. “Eu fui perseguido pelo prefeito Iris Rezende”, disse. Questionado qual perseguição sofreu, o vereador respondeu: “Estou fora do ar na Record, pode ter sido uma consequência”, disse, referindo-se ao fato de a TV Record não ter renovado seu contrato depois de 10 anos de apresentação de um programa matinal.

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/523172487&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>

{/source}