Foto: Rubens Salomão/Sagres On
{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/552203559&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}
O governador eleito Ronaldo Caiado não perderá sua característica com a qual e se tornou conhecido da população goiana, que é de firmeza em suas posições, disse nesta segunda-feira (31) em entrevista à Rádio Sagres 730, o jornalista Vassil Oliveira, futuro secretário de Comunicação. O jornalista foi questionado sobre qual estilo Caiado adotará no governo, o contundente de seus 24 anos de mandato no Congresso Nacional ou o light da campanha eleitoral.
“As pessoas estranharam porque na campanha ele era provocado e não reagia. Mas ele sempre foi enfático, tem força de expressão. O povo conhece esse Caiado, não tem outro”, disse. Segundo o futuro secretário, o governo será de “força e equilíbrio”.
Vassil confirmou que é intenção do governo dar transparência a todas as informações sobre a atual realidade do Estado. “Nosso interesse é mostrar a realidade do Estado, para que a população tome conhecimento dela não para fazer espetáculo”, disse.
Nota oficial
Uma amostra da “firmeza” do futuro governo, foi a nota oficial divulgada pela equipe de transição de Ronaldo Caiado na noite de sábado (29). A nota reclama de “manobra do governo para culpar o governo que começará em 1º de janeiro pela falta de recursos para pagamento do mês de dezembro deste ano. A verdade é que o governador José Eliton está deixando um rombo de R$ 3,4 bilhões.”
A nota adotou tons duros em especial ao apresentar um diagnóstico da situação fiscal do Estado e diz: “O governo que acaba tem que reconhecer que quebrou Goiás. É o que atesta o Tesouro Nacional, que rebaixou o Estado para a pior nota, a nota D. Quer dizer: não temos mais o aval da União para realizar qualquer operação de crédito (empréstimo). E ainda assim, se encontrarmos alguma instituição disposta a negociar com o Estado, o recurso virá mais caro, com juros maiores e obrigações mais limitadoras. A situação é alarmante, restando-nos, quem sabe, como alternativa, recorrer inclusive a uma concordata. Eis o resultado concreto da gestão temerária do atual e do ex-governador. O que salta aos olhos: falta a estes governantes o mínimo de dignidade moral para assumirem as suas responsabilidades.”