Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores
O anúncio sobre o reajuste da tarifa do transporte coletivo da capital foi um dos principais assuntos debatidos pelos vereadores na sessão desta terça-feira (19) da Câmara Municipal. O Paço anunciou um aumento entre 7.20% a 7.5%, a partir do próximo dia 25, com a tarifa fixada em R$ 4,30. Foi o suficiente para que diversos vereadores ocupassem a tribuna para criticar a postura da Prefeitura.
Alguns, inclusive da base de apoio do prefeito Iris Rezende, MDB, querem que o Legislativo assuma uma postura crítica e contrária ao reajuste. Um deles foi o vereador Clécio Alves. “Não podemos aceitar isso. A população não pode ser mais sacrificada”, observou.
O plenário aprovou igualmente o requerimento do vereador Felizberto Tavares, PR, para a realização de uma audiência pública na Casa para debater o assunto, bem como, em primeira votação, o projeto de lei (192/2018), da vereadora Tatiana Lemos (PC do B) que veda aumento de tarifa sem melhorias correspondentes no transporte público.
Agora, o presidente da Câmara, Romário Policarpo, decide se assina ou não o autógrafo de lei para sequência do trâmite. Depois, seguirá para sanção ou veto do prefeito Iris Rezende. Se vetar, volta para a Câmara, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, onde poderá receber parecer favorável ou contra. Se o veto for derrubado na CCJ, automaticamente torna-se lei.