Rafael Bessa com Raimundo Quyeiroz. (Foto: Sagres Online)
Raimundo Queiroz marcou história no Goiás. Presidente do clube esmeraldino em 2003, 2004, 2005 e 2006, Raimundo chegou perto de conquistar o título do Campeonato Brasileiro da Série A. O clube alviverde ficou na 3ª colocação em 2005 e viu de perto a taça da competição que ficou com o Corinthians que tinha como destaque o argentino Carlitos Tevez.
Em entrevista à Sagres 730, para o repórter Rafael Bessa, Raimundo Queiroz falou do retorno do Goiás a Série A – após três anos longe da competição, sua trajetória no clube esmeraldino e porque perdeu o título em 2005. Foi o momento mais próximo da tão sonha estrela dourada – a conquista nacional.
Confira alguns tópicos da conversa
RETORNO DO GOIÁS
“Eu vejo com muita preocupação. Nós perdemos o título. Foi uma coisa muito importante para o futebol regional, mas não com a preocupação de ter perdido o título. O Goiás já tem 28 títulos, o dobro dos títulos que o Atlético tem. Junta o Goiás e Goiânia para somar a mesma quantia. Esse não seria o problema. A grande preocupação é que o Goiás terminou o Campeonato Goiano a uma semana do início do Campeonato Brasileiro e não tem uma definição. O Goiás está sem definição. Não tem um elenco definido. Nós não temos a certeza do potencial e da capacidade desse elenco para iniciar o campeonato brasileiro. Isso pode ser muito prejudicial”
RECONHECIMENTO DA TORCIDA
“Eu tenho muito orgulho do que fiz no Goiás. Acho que por isso que até hoje o torcedor do Goiás me elogia, me exalta, acima daquilo que eu acho que mereço”
ESQUEMA DE ARBITRAGEM
Em 2005, os árbitros estavam manipulando resultados de partidas dos principais torneios nacionais para ajudar apostadores a lucrarem com os placares encomendados. No centro do escândalo, o juiz Edílson Pereira de Carvalho, um dos dez que utilizavam o escudo da Fifa no país.
“Aquela questão da arbitragem prejudicou bastante. Nas minhas contas nós seriamos campeões. O campeão foi o Corinthians que fez quatro jogos a mais e ganhou jogos que tinha perdido. O Internacional da mesma forma. Nós não tivemos nenhum jogo que tivesse que repetir. Não tivemos jogos apitado por ele (Edílson Pereira) Diante disso o Goiás ficaria vice ou campeão. Isso foi muito prejudicial”
MELHOR DIRIGENTE
“Eu acho que os meus times têm que ser respeitado. Eu quero que surja alguém para o Goiás que tenha a grandeza que teve na minha época. Outro dirigente que revele tantos jogadores, tanto contratados de outros estados, com custo quase zero, ou revelação nas categorias de base, que foram lançados e forma a grandeza da estrutura do Goiás. O que o Goiás é hoje foi feito por nós do passado”
GOIÁS NA SÉRIE A
“O torcedor tem que acreditar. Torcedor é torcedor, Não pode torcer só quando vence. Tem que torcer em qualquer circunstância. Se nós não nos abraçarmos para poder para que possamos fazer com que as coisas acontecem nós não vamos chegar a lugar nenhum. As brigas internas, as discussões, as dificuldades internas são muito prejudiciais para os trabalhos executados. Eu deixo aqui o meu abraço para o torcedor esmeraldino e o meu pedido para que acreditem nos homens que estão lá dirigindo o Goiás. São pessoas serias, são pessoas boas e bem-intencionadas”
O repórter Rafael Bessa produziu para o Sistema Sagres de Comunicação um especial com grandes momentos do Goiás Esporte Clube. Entrevistas com personagens históricos na agremiação esmeraldina. Confira
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