(Foto: Samuel Straioto)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) criou uma força-tarefa com bombeiros, engenheiros, profissionais de saúde e a direção do Hospital Materno Infantil para providenciar a reparação e reforma do hospital em entendimento ao relatório da Superintendência Regional do Trabalho. Na terça-feira (30) a superintendência decidiu interditar e determinar a demolição do Materno por conta de problemas em sua estrutura física. 

A decisão de interdição é resultado da auditoria realizada nos últimos quatro meses por Auditores-Fiscais do Trabalho em Goiás, que constataram, entre outros pontos, problemas graves na instalação elétrica da unidade, o que aumenta risco de incêndio. O secretário afirmou que, após o termo, convocou uma força tarefa para o enfrentamento do problema. Segundo ele, são três frentes “uma de ação judicial, outro de operacional para se corrigir as exigências apontadas e a terceira que é evacuação”. 

Nesta quarta-feira (1º) a SES informou que vai recorrer contra a decisão. Em entrevista à Sagres nesta quinta-feira (23), o secretário Ismael Alexandrino que o fechamento da unidade é mais prejudicial à população e que imaginava, que antes do termo de interdição, fosse feito apontamento dos problemas e determinado os dias para adequações. Segundo ele, a medida não é “razoável” e considera a interdição como um “veneno”.

Ismael revelou com exclusividade que a Saúde criou uma Superintendência de Performance na reforma administrativa para fiscalizar os hospitais administrados por organizações sociais, os públicos e os privados com convênios com o Estado. “Nós avaliaremos em uma das gerências as organizações sociais e na outra os hospitais que tem administração própria e também os privados que são conveniados” afirmou.