(Foto: Arquivo / Sagres Online)
A Saneago adiou por um ano sua revisão tarifária, feita a cada quatro anos para recompor seus custos. A última revisão elevou a tarifa de água e esgoto em Goiás em 32,13%, em 2015. O diretor-financeiro, Paulo Rogério Battiston, disse à Sagres 730 nesta terça-feira (4) que a Saneago vai fazer uma licitação para escolher empresa que fará um estudo sobre seus ativos e vai propor uma metodologia para esses cálculos. O resultado desse trabalho é que vai balizar a revisão tarifária que acontecerá apenas em 2020.
Mesmo com esse adiamento, a Saneago vai fazer o reajuste anual de 5,79% em média de suas tarifas a partir de 1º de julho. A Agência Goiana de Regulação (AGR), órgão responsável por regular e fiscalizar a empresa, autorizou o reajuste. De acordo com Battiston, a energia elétrica foi o item que mais pesou em seus custos no ano passado. Com isso, a revisão anual da tarifa será superior à inflação de 218, que foi 3,75%
Battiston explica que o adiamento da revisão tarifária ocorreu porque a empresa busca o que ele chama de “modicidade tarifária”. Segundo explica, atualmente a atualização de tarifas leva em conta apenas os custos da companhia e não sua eficiência e que o modelo ideal leva em conta os dois itens. “A Saneago quer métricas que meçam a qualidade de seu serviço. Caso não consiga atingir suas metas ela pode ser punida até mesmo com a suspensão do reajuste”, explica. O modelo, diz, é mais justo para o consumidor.
Battiston observou que o contrato entre Saneago e a prefeitura de Goiânia foi prorrogado pelo então prefeito Paulo Garcia até 2023, no entanto, há um questionamento jurídico sobre essa prorrogação pelo fato de ela não ter sido aprovada pela Câmara de Goiânia.
O prefeito Iris Rezende nomeou uma comissão, presidida pelo secretario de Administração, Agenor Mariano, para avaliar o contrato. O secretário já deu parecer contrário a sua prorrogação e defendeu licitação para escolha de nova empresa para explorar o saneamento em Goiânia. A decisão de manter ou rever o contrato será do prefeito. O diretor defende o diálogo entre a prefeitura e a Saneago.
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