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A Câmara Municipal de Goiânia analisa nesta semana em segunda e última votação, projeto de lei que autoriza a prefeitura a contratar empréstimo de R$ 780 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF). Durante as análises, em primeira votação, os vereadores oposicionistas, como Sabrina Garcêz, Cristina Lopes, PSDB, e Lucas Kitão, foram duros nas críticas. Sabrina disse que votaria com o projeto, mas destacou que a Câmara tem a obrigação de acompanhar a aplicação dos recursos.
“Além das cobranças sobre o que já consta no impréstimo, essa causa tem que se manifestar, tem que fiscalizar as obras que foram retiradas entre o projeto antigo e o novo projeto. São cinco obras extremamentes importantes, que é eixo T-7, o eixo da região noroeste e tem também o tramo oeste da leste-oeste, tem a continuação do BRT até Aparecida de Goiânia. Além disso tem a quantidade de bairros afastados. Iremos cobrar do prefeito Iris, que os trinta barros que faltam ser asfaltados aqui no nosso municipio, que seja afaltados e que também seja feito o saneamento basico”, diz Sabrina.
O líder do prefeito, Oseias Varão (PSB) rebate as críticas e destaca os investimentos previstos.
“O projeto do prefeito é trocar todo o asfalto velho, desgastado, que existe na cidade de Goiânia. Então, a população vai ficar muito satisfeita com o fruto desse trabalho. Quando nós tivermos o asfalto da cidade todo ele renovado, além disso, há um compromisso que será cumprido de asfaltar todos os bairros habitados e ainda não asfaltas do municipio de Goiânia e ainda a conclusão do SIMES, que são obras anacabadas, que foram deixadas pela gestão anterior. Então existe um conjunto de obras muito amplo, como praças da cidade, que serão executadas. Esse projeto terá um impacto muito significativo e muito importante”, afirma Oseias Varão.
Durante a primeira votação em plenário, a matéria foi aprovada por 32 votos favoráveis e um contrário, do vereador Lucas Kitão (PSL). A base do prefeito decidiu rejeitar um pedido de diligência ao empréstimo feito pelo vereador Lucas Kitão. Ele queria um parecer técnico do Banco Central sobre a viabilidade técnicos do empréstimo, como taxas de juros, prazos, cobrança de IOF. Se fosse aprovado o pedido de diligência, a votação do projeto seria adiada, o que foi totalmente descartada pela base do Prefeito.