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Surpresa. Esse é o sentimento no Goiás Esporte Clube após a revelação do caso de doping envolvendo o lateral direito Daniel Guedes que já está suspenso de forma preventiva e aguarda a contraprova do exame para tomar conhecimento do seu futuro.
O atleta foi flagrado no jogo do Verdão diante do CSA no dia 27 de maio em Maceió pela 6ª Rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Marcelo Almeida, presidente do Goiás foi entrevistado pela Sagres 730 e disse que tomou conhecimento da situação na segunda-feira. Não quis revelar a substância, mas descartou a possibilidade do doping ser oriundo de cocaína e maconha.
“Não podemos, por enquanto, comunicar nada, nada técnico eu prefiro não relatar nada a respeito, o que eu tenho para dizer é o seguinte, não é nenhum medicamento, nenhuma droga ilícita, está muito claro isso” afirmou. “Quando um jogador é pego no antidoping, essa substância ela tem que ser avaliada para saber de onde ela veio, então por exemplo, existem alguns medicamentos que são prescritos pelo médico, não é o caso, porque o médico não prescreve essa medicação em questão, essa medicação ela pode vir do nutricionista ou do fisiologista”.
O dirigente esmeraldino ressaltou o fato de que nenhum profissional do Goiás fez prescrição de algum medicamento com substância proibida pela Comissão de Dopagem.
“Felizmente essa medicação não partiu do nosso staff, eu digo felizmente pelo fato de que o Clube neste caso, está isento de ter administrado essa substância ao atleta, que ainda não tem nada confirmado” ressaltou. “A partir do momento que a contraprova der positiva, aí sim vai haver a confirmação, por enquanto é tudo extraoficial”.
Marcelo Almeida ainda não entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (27), comentou que nos dias atuais, é comum a utilização de suplementos pela maioria dos jogadores.
“Hoje é muito comum no futebol, a gente vê estrelas do futebol internacional e do futebol nacional, muitos atletas ter nutricionista particular, médico particular da sua convivência, a gente não pode obrigar que o atleta seja tratado pelo médico do Clube, nós oferecemos o médico, se ele não quiser, é uma prerrogativa dele não aceitar” pontuou. “Eu discordo de frontalmente, visto que o Goiás Esporte Clube tem dentro do seu quadro, todos esses profissionais, nós temos bons médicos, nós temos bons nutricionistas, nós temos um excelente fisiologista, oferecemos isso para nosso grupo de atletas”.