Uma mobilização mundial, chamada Greve Global pelo Clima, foi realizada poucos dias antes da Cúpula pelo Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que está marcada para próxima segunda-feira (23), em Nova York (EUA). A mobilização envolveu mais de 150 países para chamar a atenção para mudanças climáticas e o Brasil foi um dos países a aderirem a greve.

(Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Em São Paulo manifestantes jovens, que  exigiam ações concretas para frear as emissões de gases causadores do efeito estufa e de combate ao aquecimento global, tomaram o sentido Consolação da Avenida Paulista, eles seguravam cartazes com frases como Matar a Mata nos Mata; Em Defesa da Amazônia; Não Mude o Clima Mude o Sistema; Emergência Climática; Amo a Natureza. Havia também algumas bandeiras de centrais sindicais e de movimentos ambientais. 

Em Brasília, os manifestantes se reuniram em frente à Biblioteca Nacional à tarde e no início da noite, caminharam em direção ao Congresso Nacional. Por volta das 19h, um grupo de cerca de 300 pessoas chegou ao gramado em frente ao Congresso Nacional. Parte dos manifestantes usava camisetas verdes e agitava bandeiras da mesma cor. Cartazes e faixas diziam “Somos a natureza”, “- carne + floresta” e “Não se respira dinheiro”. 

Os manifestantes presentes ouviram atentamente as falas de políticos e representantes de movimentos estudantis e ambientais. Eles criticaram as políticas direcionadas ao desenvolvimento do agronegócio em detrimento da preservação da floresta. 

“Temos um modelo de consumo, da forma com que as pessoas se relacionam com a natureza, que é insustentável. Ele prevê o crescimento a todo custo e isso tem um limite, e por não levar em conta uma série de questões que têm valor, mas não valor financeiro. As novas gerações estão reparando isso”, disse Raphael Sebba, porta-voz da Fundação Mais Cerrado. 

No Rio de Janeiro, ativistas do meio ambiente se concentraram na Praça XV, no centro do Rio, em defesa da preservação das florestas, especialmente a Amazônia. Carregando muitos cartazes com dizeres contra o desmatamento e pela preservação da natureza, os ambientalistas discursaram e depois saíram em caminhada pelas ruas centrais da cidade, até a Cinelândia, tradicional ponto de manifestações políticas, em frente à Câmara de Vereadores e o Theatro Municipal. 

*Com Informações da Agência Brasil