Vila Nova e Atlético realizam mais um clássico Atlé-Tigre na noite desta sexta-feira (11). Em situações opostas na tabela, o jogo tem um cunho importante para ambos. O Vila Nova precisa da vitória para se livrar da zona do rebaixamento. Já o Atlético briga pela liderança e quer o triunfo para carimbar o acesso.  

Adson Batista, presidente do Atlético, e Ecival Martins, presidente do Vila Nova (Foto: Luara Ariel) 

Pensando no clássico, Ecival Martins, presidente do Vila Nova, e Adson Batista, presidente do Atlético, estiveram no estúdio da Rádio Sagres 730 com as Feras do Kajuru. Os dirigentes falaram sobre as atuais situações dos clubes e projeções para o final do campeonato. Confira alguns trechos da entrevista  

VILA NOVA (Ecival Martins) 

– SITUAÇÃO DO VILA NOVA  

“Eu sou um cara de origem extremamente humilde. Catei papel nas ruas para ser homem. Dói muito ver o meu nome ser xingado no estádio. Sou uma pessoa pública, mas sou pai de família. Isso tem que doer em cada um deles (jogadores). Estava tendo uma proteção a eles nesse sentido. O próximo jogo é vida ou morte. Não tem outra situação. Todos os jogos a partir de agora é vida ou morte para gente. O pensamento tem que ser esse. Não pode ir para um jogo como o de amanhã, achando que o próximo pode recuperar. Esse é o pensamento”  

– REBAIXAMENTO  

“É o fim (do Vila Nova). Eu vivo realidade do Vila Nova na série B. Eu tenho que matar uma matilha de lobos. O futebol não comporta mais enrolação de  vou pagar amanhã ou vou pagar depois. O Vila Nova não pode voltar para isso. A finalidade do Vila Nova é o torcedor. O torcedor do Vila Nova não suportar ficar na série B. Como vamos motivar esse torcedor na série C. O que aconteceu em 2015 foi inédito. Foi o torcedor que tirou o time daquela situação”  

 

ATLÉTICO (Adson Batista)

– SITUAÇÃO DO ATLÉTICO  

“Esse jogo de amanhã é um jogo muito tenso. É um jogo muito difícil para nós. É perigoso pegar o Vila Nova nessa situação. Tem jogadores experientes e o Vila não era para estar nessa situação. Tem coisas no futebol que são inexplicáveis. Sei que o Ecival faz um trabalho inovador no Vila Nova e melhorou muitas coisas. Vai passar o tempo e as pessoas vão sentir saudades do Ecival. Pode estar disputando zona do rebaixamento, mas eu passei por isso em 2013 e Deus me iluminou. Nós precisamos manter essa regularidade”  

– PUXAR O TAPETE DO ATLÉTICO  

“Eu estive na CBF e em todos os ambientes o Coritiba é um apelo de todos. Eu converso com todo mundo. Agora Coritiba tem que subir jogando futebol. Não pode ser ajudado com a arbitragem contra o América-MG e muitas outras coisas. Futebol tem que ser meritocracia. Tem que ser quem merece e quem joga no campo. O Atlético precisa querer jogar aquele futebol envolvente, que tem capacidade para jogar. Que possamos conseguir a nossa vaga jogando futebol”  

Confira entrevista completa 

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