Foto: FIFA
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A partir deste final de semana, a Copa do Mundo Sub-17 será realizada no Brasil pela primeira vez. Com os primeiros jogos neste sábado (26), o torneio acontecerá entre os dias 26 de outubro e 17 de novembro em três cidades brasileiras: Brasília, Goiânia e Cariacica (ES).
A capital goiana, por sua vez, conta com duas sedes: os estádios Olímpico e Serrinha, com 20 partidas marcadas entre fase de grupos, oitavas e quartas de final. As seleções hospedadas em Goiânia utilizam as instalações dos centros de treinamento de Goiás e Vila Nova, que passaram por reformas promovidas pela Fifa, organizadora do torneio.
Na primeira rodada da fase de grupos, acontecem quatro partidas nos grupos B e C. No sábado, Nigéria e Hungria, às 17h, e Equador e Austrália, às 20h, jogam no Olímpico. Já no domingo, a bola rola para França e Chile, às 17h, além de Coreia do Sul e Haiti, às 20h, na Serrinha. Cenário que se repete na segunda rodada, nos dias 29 e 30.
Na terceira rodada, além de mais duas partidas dos grupos B e C, Goiânia receberá outros quatro países diferentes: pelo Grupo A, no dia 1º de novembro, o Brasil enfrenta a Angola no Olímpico, às 20h, enquanto na Serrinha, no dia 2, Holanda e Estados Unidos jogam pelo Grupo D às 20h.
Em uma produção para o programa K é Nacional, reproduzido na última quinta-feira (24) na Sagres 730, a reportagem do Sagres Online falou com Higor Santos, analista dos projetos ProScout, El Nueve y Medio e Footure, a respeito dos principais destaques das seleções envolvidas no Mundial sub-17. Afinal de contas, os anfitriões não são os únicos que os goianos devem voltar suas atenções.
Favoritos
Apesar do desempenho ruim no último Sul-Americano sub-17, a seleção comandada por Guilherme Della Dea deixou boa impressão nos amistosos preparatórios. O porém é que não contará com seu principal jogador, o meia-atacante Reinier, que permaneceu no Flamengo. O contrário aconteceu com o atacante Talles Magno, tido como o mais promissor da geração: não foi liberado pelo Vasco da Gama para os amistosos, mas disputará o Mundial. Entre outros destaques estão o meia Talles Costa (São Paulo) e o atacante João Peglow (Internacional), que buscam o tetracampeonato do Brasil na competição.
Já a França desempenhou abaixo do seu potencial no Europeu sub-17, mas conta com um grupo de qualidade. Seu ponto forte está no talento de dois meio-campistas: o volante Lucien Agoumé (Inter-ITA), responsável pela organização, e o meia-atacante Adil Aouchiche (PSG-FRA), principal finalizador. A Holanda, por outro lado, bicampeã europeia na categoria, tem o grupo mais experiente profissionalmente e conta com grande qualidade técnica em todos os setores, encabeçados pelo habilidoso Naci Ünüvar (Ajax-HOL).
Correm por trás
Quem conhece muito bem a força dos holandeses são os italianos, que perderam as duas últimas decisões do Europeu sub-17. Dispondo de boa qualidade técnica, falta porém experiência e força física para o time, que ainda não conta com seu principal jogador, Sebastiano Esposito. Discurso parecido para a Espanha, que tem um time bastante técnica liderado pelo zagueiro Adrián Gómez (Atlético de Madrid-ESP). Atual campeã sul-americana, a Argentina, treinada por Pablo Aimar, tem no meia Matías Palacios (San Lorenzo-ARG) sua esperança para ir longe no campeonato.
Fique de olho
No mesmo grupo do Brasil, a Angola estreia na competição com moral e deve oferecer resistência no grupo liderado pelo time da casa. Com todos os jogos na primeira fase em Goiânia, a Hungria é quem mais chama atenção no Grupo B, dispondo de um time muito competitivo que deixou Bélgica, Portugal e Inglaterra para trás no Europeu sub-17. Seu grupo, inclusive, é o mais equilibrado, contando ainda com Nigéria, maior campeã do Mundial sub-17 com cinco títulos, Equador e Austrália, que fazem bom trabalho na base.
Outra equipe tradicional no torneio, com duas conquistas, o México domina a categoria na América do Norte e Central e merece atenção, enquanto o Chile, que teve a mesma pontuação da Argentina na fase final do Sul-Americano sub-17 e perdeu o título pelos critérios de desempate, também pode ir longe. Outra seleção estreante, o Tajiquistão deu o que falar na sua preparação e conseguiu a classificação sendo vice-campeão asiático sub-16 em 2018.