No comando do Goiás desde o início do mês de setembro, o técnico Jorginho pegou a equipe na zona de rebaixamento e ainda não conseguiu sair. Mesmo não tendo participado de toda a campanha do alvi-verde, o treinador não foge da pressão. “Sou o líder, o comandante e preciso assumir essa responsabilidade. Mas temos que entender o contexto todo”, alerta.
Embora tome a frente na situação difícil que a equipe esmeraldina vive, o treinador destaca que pegou uma “herança” no clube. “Não gosto de falar do trabalho dos outros, mas aquilo que foi me passado pelos profissionais que estavam aqui é que o trabalho foi muito mal realizado e errado”, define Jorginho.
“A gente sente os jogadores cansados. Eles não estão conseguindo ter a força necessárias que ganhariam em um período de pré-temporada. É uma realidade que não tem como fugir, também passamos por um momento político turbulento que ocasionou muitas coisas”, complementou o treinador.
No entanto, ele crê que a situação tem melhorado, sobretudo após a “reorganização” após o retorno de Hailé Pinheiro ao comando. “Ele tem feito o possível e impossível e temos que agradecer muito, mas estamos colhendo os frutos que foram plantados há alguns meses”.