Foto: Arquivo EBC

A internet  gera informação, entretenimento e traz facilidades para a vida, como realizar pesquisas e pagar contas online, mas também tem seu lado ruim e está cheia de pessoas mal intencionadas procurando formas de tentar tirar proveito dos usuários. Há diversos tipos de golpes, como o do falso emprego, sequestro, empréstimo e até do pedido de transferência.

De acordo com o especialista em Direito Digital e Proteção de Dados pessoais, o advogado Rafael Maciel, essa é uma tendência que tende a aumentar. “Na realidade é uma migração dos golpes tradicionais para as redes digitais, onde as pessoas estão interagindo hoje. Quanto mais pessoas estão na internet fornecendo seus dados e seus hábitos, fica mais fácil, e os golpistas conseguem agir mais com menos esforço. Na internet o usuário mal intencionado atinge um maior número de pessoas e consegue transformar isso no objeto do golpe como buscar algum dinheiro”, afirmou o especialista .

Um dos golpes mais comuns tem sido a invasão das redes sociais através da clonagem do chip. “Há um mecanismo que é simples e muito útil para as pessoas, ele não evita a clonagem do chip, mas evita a clonagem das redes sociais, chamado de autenticação de dois fatores. Essa autenticação nada mais é que o usuário adicionar uma outra senha, então quando o golpista clona o chip e instala o Whatsapp para iniciar o golpe o aplicativo vai pedir a outra senha que ele não tem acesso, porque ele não vai receber pelo chip clonado. Essa simples medida evita 90 % dos golpes”, explicou Rafael Maciel.

O advogado especialista em direito digital ensina como proteger suas principais redes sociais através da chamada autenticação de dois fatores. “Nas configurações do instagram ou Whatsapp tem um campo de segurança e privacidade e la está de forma clara a opção de habilitar a autenticação de dois fatores. Após a autenticação será gerada uma senha que será pedida de tempos em tempos e também se o usuário trocar de celular”.

E se mesmo com esses cuidados, os as redes sociais forem atacadas ou o seu aparelho celular for extraviado. A orientação é buscar o bloqueio do equipamento através das operadoras e registrar um boletim de ocorrência de preferência em uma delegacia especializada em crimes eletrônicos.