Foto: Borges Landeiro  

Os presos preventivos da operação do Ministério Público (MP), que investiga fraudes na recuperação judicial de empresas, tiveram habeas corpus para revogar as prisões concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). O pedido foi aceito na última terça-feira (14).

Entre as empresas investigadas está a construtora Borges Landeiro que teve um áudio divulgado onde o proprietário, Dejair Borges, conversa com diretores do alto escalão de sua empresa, durante uma reunião, confessando ter R$ 600 milhões em fazendas.

De acordo com o advogado Pedro Paulo de Medeiros, que ingressou com o pedido na Justiça e defende um dos investigados, com a decisão, estão revogadas todas as prisões decretadas na operação, uma vez que as prisões temporárias já haviam sido revogadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ainda segundo o advogado, já existia, no STJ, uma liminar suspendendo as prisões temporárias até que fossem julgados os méritos dos habeas corpus em Goiás. A liminar foi concedida e se estende aos outros investigados nas mesmas condições.

As prisões temporárias e preventivas foram decretadas em novembro. De acordo com o MP, a construtora estaria envolvida em um esquema para lucrar com o processo de recuperação judicial, iniciado em 2017.