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“As pessoas são inocentes, estavam trabalhando e isto é um atentado à Constituição, contra o Artigo 5º, da liberdade de trabalho e contra o Artigo 170, da liberdade de iniciativa”, argumentou.
Ele ainda questionou o fato da ação ter sido efetuada pela Polícia Civil, sendo que não é de competência dela: “Saíram do serviço deles e foram investigar algo que é de responsabilidade da Polícia Federal. Em Anápolis tem Polícia Federal e é competente”, complementou.
O advogado se mostrou “indignado” com a denúncia de que os pesquisadores estavam comprando votos. “Sou militante dos direitos humanos, da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil e nunca vi tamanha barbaridade na minha vida. Estou indignadíssimo e não se pode prender pessoas de bem. Todo o mundo faz pesquisa qualitativa no Brasil”, ponderou.
“As pessoas estavam fazendo pesquisa qualitativa e por isso recebem um brinde para participar. Ninguém é obrigado a fazer nada de graça”, complementou.
À RÁDIO 730, por telefone, o delegado titular da Delegacia de Roubo de Cargas, Itamar Correia – de onde foram designados os policiais civis que prenderam o grupo de pesquisadores e pesquisados – afirmou que a ordem, para que fosse enviado um grupo de agentes, partiu do Delegado Geral da Policia Civil, Aredes Correia Pires.