Na reta final do campeonato, o treinador colorado lembra do momento mais emocionante que viveu no clube: “No jogo contra o Guaratinguetá, fazer o gol aos 46, em uma jogada que o Pardal arrancou do meio de campo, foi uma coisa que mexeu muito com a minha emoção, a torcida foi ao delírio, aquele momento, foi um momento que emocionou bastante, porque a torcida do Vila, quando ela começa cantar, não tem quem segura”, relembrou Ademir.
O técnico colorado explica que as vaias que levou da torcida são normais: “Fui batizado. Todo treinador tem que ser batizado pela sua própria torcida. Naquele dia, nós planejamos uma coisa e aconteceu outra. Então, o futebol é feito de resultado. Quando não sai da forma que planejamos, temos que assumir que erramos e não temos que transferir, porque a função do treinador é de blindar os jogadores e segurar as broncas que aparecem em uma partida ou outra”, explicou Ademir Fonseca.
Renovação de contrato
O comandante colorado ainda não renovou contrato com o clube, no entanto, ele quer permanecer no Vila Nova na próxima temporada: “Eu acho que futebol tem que ter plano de carreira. Quando você chega em um clube e encontra uma possibilidade de fazer um plano de carreira, isso é importante. Lógico que isso tem que partir da direção, daqueles que vão comandar o clube”, disse o técnico.
Ademir, no entanto, ressalta a necessidade de um bom planejamento: “A gente tirando o Vila do rebaixamento, vai para o campeonato o ano que vem, se não fizer um planejamento e manter uma base, é difícil, porque em três, quatro rodadas, se não tivermos um resultado positivo, o primeiro que cai é o treinador, e o treinador precisa ter respaldo para exercer o trabalho de planejamento”, concluiu o treinador.