O pedido de requerimento, apresentado pelo deputado Estadual Delegado Eduardo Prado, para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Goiás com objetivo de investigar a prestação do serviço de transporte público de Goiânia foi arquivado na última quarta-feira (10) por não ter o mínimo de 14 assinaturas.

Em entrevista à Sagres 730 nesta segunda-feira (15) o Delegado Eduardo Prado (DC) disse que a proposta da CPI era fazer um trabalho investigativo para verificar as planilhas, cumprimento de contrato e fazer um “raio-x” do transporte coletivo na capital.

“Meus trabalhos investigativos, assim também como as CPI’s que eu presidi não terminam em pizza. Nas minhas investigações eu trabalho de forma incisiva, e é essa razão pela qual nós instauramos essa CPI”, disse. Ele afirmou que vai tentar instaurar a CPI novamente.”Eles derrubaram esse ano, mas eu sou deputado ainda mais dois anos e posso continuar tentado. Vou passar muitas informações que eu tenho para o delegado da Decap. Então tem outras maneira que eu posso incomodar”.

O requerimento apresentado pelo deputado contava com as assinaturas dos deputados Alysson Lima, Amauri Ribeiro, Del. Adriana Accorsi, Del. Humberto Teófilo, Chico KGL, Hélio de Sousa, Iso Moreira, Jeferson Rodrigues, Rafael Gouveia, Talles Barreto, Leda Borges, Major Araújo, Wilde Cambão e Zé Carapo.

Porém, Iso Moreira e Chico KGL (DEM) retiraram suas assinaturas do requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, com isso, não obteve o número mínimo de assinaturas e o requerimento foi arquivado. “Dois deputados recuaram e conseguiram derrubar a CPI”, disse.

Na sexta-feira (12), o presidente da Alego, Lissauer Vieira, disse à Sagres 730 que o deputado Delegado Eduardo Prado viu a necessidade de fazer a CPI, após discussões em relação ao transporte público e principalmente o transporte escolar. Ele explicou que o deputado conversou via WhatsApp com uma grande maioria dos parlamentares e pegou assinaturas digitalizadas. Como não há impedimento no Regimento Interno, as assinaturas foram aceitas, porém, Iso Moreira e Chico KGL disseram que não confirmaram assinaturas e pediram a retirada das suas assinaturas da CPI.