“Temos muitos problemas, problemas de toda ordem, mas há hoje um comando no governo, existem hoje diretrizes, os secretários estão trabalhando, o governo hoje é descentralizado, todos sabem suas funções, dos seus objetivos, das suas responsabilidades, e o fato é que, apesar das dificuldades, nós estamos trabalhando permanentemente em projetos. Já fui várias vezes a Brasília, já abri várias portas no governo federal, estamos buscando já destravar alguns empreendimentos que estavam parados há muito tempo”, comentou.
O governador relatou que, entre as dificuldades encontradas pelo governo, a de captar recursos para o pagamento do funcionalismo estadual foi a mais penosa. Ele não hesitou em, novamente, responsabilizar o governo anterior pelo atual momento do Estado. “Chegamos ao governo com muitas dívidas, quase R$ 2,2 bilhões, de desvios, a folha de dezembro foi desviada para pagamento de outras coisas. Esse mês nós temos dinheiro apenas para pagar a folha de janeiro e a dívida externa, e ainda assim tivemos que lutar para buscar recursos emprestados para pagar a folha de dezembro”, disse.
CELG
Marconi Perillo descreveu também como está a atual situação nas negociações envolvendo a recuperação da CELG. “Estamos aguardando agora uma definição, uma resposta por parte do governo federal. Já apresentamos o nosso plano de gestão, já apresentamos ao governo federal nosso plano de recuperação da empresa, num prazo de 5, 6 anos, e aguardamos agora a posição do governo federal”, afirmou.
“Nessa negociação que estamos desenvolvendo, está incluso também parcerias, associações, da Celg com outras empresas, não só empresas privadas, mas empresas públicas também. De repente nós não precisamos depender de empresas privadas, mas uma associação com uma empresa pública, bem sucedida, bem gerida, pode significar a solução que a gente espera”, explicou, citando empresas como a Centrais Elétricas de Minas Gerais (CEMIG), além das empresas elétricas de São Paulo e Paraná.