Nos bastidores haveria a possibilidade de até sete deputados aderirem à nova legenda (PSD). O dado novo é o fim das coligações proporcionais.
Os parlamentares eleitos por legendas menores demonstram o desejo de migrar para o novo partido, já pensando na eleição do ano que vem.
José Vitti (PRTB) é um dos que assumem publicamente que vai integrar a nova legenda.
“Na verdade temos sondado isso, e vou ter uma conversa com o deputado Armando Virgilio (PMN) amanhã pela manhã e aprofundar mais o assunto. Acredito que vai ter mais cinco deputados que deverão ir ao novo partido”, declara.
O líder do governo Helder Valin (PSDB) considera natural o surgimento de um novo partido, mas segundo ele, não haverá repercussão no PSDB.
“É uma janela que surge, mas pode haver algum descontentamento, por outras razões algum parlamentar possa buscar um partido sem talvez correr o risco de ter o mandato cassado por ter saído”, destaca.
O deputado Carlos Antônio (PSC) é outro que admite se filiar ao novo partido.
“Estou analisando essa possibilidade, quero chegar a uma conclusão se compensa sair do PSC para um novo partido, que inclusive tem a tendência de nascer já forte”, afirma o parlamentar.
Major Araújo (PRB) também admite a possibilidade de migrar para o PSD.
Ele disse que espera um contato, e também quer saber de antemão quais serão os deputados estaduais e a bancada que irão para a nova legenda, pois será um fator que poderá levá-lo a decidir por essa filiação.