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Rubens Salomão

Presidente da Câmara não acredita em “oposição ferrenha” contra nova gestão em Goiânia

O presidente reeleito da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), analisa a postura e perfil dos 35 vereadores empossados para a nova legislatura e afirma à Coluna que não há, por enquanto, a existência de grupo de parlamentares de oposição mais dura à gestão de Maguito Vilela (MDB), iniciada pelo vice-prefeito, Rogério Cruz (Republicanos).

Segundo Romário, todos os vereadores deverão contribuir para que esta seja uma boa administração na cidade. “Eu não acredito em uma oposição ferrenha, até porque a prefeitura de Goiânia vive uma saúde financeira a ponto de deixar quase R$ 1 bilhão de recursos em caixa. Maguito Vilela é um político habilidoso, experimentado e, recentemente em Aparecida de Goiânia, a oposição era quase mínima. Ele tem um perfil conciliador e, com certeza, ele vai montar uma base majoritária na Casa”, afirma o presidente.

Romário ainda considera que a articulação passará por retomar conversas com vereadores que se posicionaram na chapa de oposição na eleição à Mesa Diretora, até porque, segundo afirma, “o desejo dos vereadores aqui não é de oposição. É de ajudar a cidade”.

Além disso, os articuladores do Paço já têm a missão de contornar desgastes com parlamentares depois das insatisfações causadas por alguns dos nomes escolhidos para a equipe de secretariado, além de não terem sido convidados para o evento de apresentação dos auxiliares, no último sábado (02).

Em público

O vereador Kleybe Morais (MDB) foi o único entre os aliados irritados que decidiu publicar as insatisfações com a gestão de Rogério Cruz. Logo depois do evento, ainda do sábado, o próprio vereador buscou jornalistas para garantir que fará “oposição total e ferrenha” à gestão de Rogério “até o retorno de Maguito Vilela”.

Começou errado

Kleybe afirma que a gestão “começou errado porque os vereadores do MDB sequer foram chamados para o anúncio do secretariado”. Aponta ainda que o início é “desastroso” e que o secretariado é “desconhecido”, formado por quem teve problemas na gestão do Iris, como Alessandro Melo – que retorna à Secretaria de Finanças depois de deixar a administração em agosto de 2020. “É como um soco na boca do prefeito Iris Rezende”.

Indicação

Enquanto isso, o prefeito em exercício, Rogério Cruz, confirma que ainda não manteve contato com os parlamentares, mas adianta que pretende escolher logo o líder da base na Câmara. “Não conversamos ainda com os vereadores, com o próprio presidente Policarpo sobre essa questão (liderança). Mas pretendemos, muito em breve, o mais rápido possível, conversar para que possamos indicar o líder”, disse.

Indicado

Como antecipado aqui, os 21 vereadores que elegeram o presidente Romário Policarpo já fecharam apoio ao nome do ex-deputado federal Sandes Júnior (PP), que aguarda o convite do Paço Municipal.

Conta própria

Enquanto aguarda a viabilização de vacina pelo Ministério da Saúde, o governo de Goiás se antecipou e comprou cerca de 2,5 milhões seringas e agulhas para aplicação dos imunobiológicos, além de já ter 1,3 milhão de materiais em estoque. No total, são 3,8 milhões de kits para as primeiras fases da campanha.

Planejamento

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás deve apresentar nesta semana o Plano Estadual de Imunização, que está em fase final de validação. “No momento em que o governo federal nos entregar a vacina, nós imediatamente faremos a redistribuição aos municípios, de acordo com os grupos de risco”, disse o governador Ronaldo Caiado (DEM).

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