O presidente do Atlético, Valdivino de Oliveira, alimenta a possibilidade do time não entrar em campo no próximo domingo, contra o Goiás, no jogo decisivo do Campeonato Goiano. O dirigente ainda afirmou que o time rubro-negro foi assaltado pelo árbitro Eduardo Tomaz.
Em entrevista concedida ao repórter Juliano Moreira, da Rádio730, o presidente atleticano já começou questionando a troca do árbitro que apitou o jogo e que amanhã irá se reunir com seus diretores, para definir se o Atlético entra ou não em campo no próximo final de semana.
– Foi um jogo que fugiu da normalidade. Havia a escalação de um árbitro de São Paulo, na última hora botaram um árbitro de Goiás. No último domingo passado, um diretor do Goiás, o Bits, disse que todos os árbitros eram amigos deles. É difícil fazer futebol assim. Não sei se a gente entra em campo ou se não entra. Eu não sei o que é mais difícil para o Atlético, não entrar em campo ou entrar em campo. É uma questão que vamos ter que decidir amanhã em uma reunião. Se for para fazer uma final com tanta palhaçada não compensa o Atlético entrar em campo, indigna.
Para o presidente rubro-negro, é desnecessária a realização do segundo jogo, pois a federação quer entregar o troféu ao time esmeraldino.
– Vamos discutir amanhã. Se a federação quer dar o título para o Goiás, não precisa ter decisão, não precisa ter final. Pra que colocar a torcida aqui botar a torcida aqui debaixo do sol. Pra virem aqui fazer o que o Goiás quer, como o Goiás quer. Hoje, eles não ganharam, porque nosso time é competente, tem muita raça. Fizeram tudo para dar a vitória para o Goiás e não conseguiram, protesta.
Valdivino ainda falou de uma possível dívida da federação com o Goiás, que seria, supostamente, paga com o título.
– Os torcedores chegam na gente e falam. Dizem que existe uma dívida da federação com o Goiás que querem paga com o título. Não sei se isso é verdade. As pessoas ficam buzinando isso no ouvido na gente, eu não quero acreditar nisso, conta.
O presidente rubro-negro criticou veementemente a atuação de Eduardo Tomaz. Inclusive dizendo que deveria sair de do estádio preso.
– Eu acho até que o comandante da polícia devia levá-lo direto para o xadrez, cobra.
Para finalizar, Valdivino de Oliveira questionou uma declaração do ex-árbitro, Luis Alberto Bites, que trabalha como instrutor de arbitragem no Goiás, que disse ser amigos dos apitadores goianos. O dirigente, que também é deputado federal, prometeu fazer um discurso no plenário na câmara, no qual, denunciará os episódios ocorridos durante o Campeonato Goiano.