Sagres em OFF
Rubens Salomão

Presidente da Alego relata que crédito a empresários não surtiu efeito e reclama de burocracia

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), tenta não criticar diretamente a gestão da Goiás Fomento, mas aponta que as linhas de crédito a juro zero lançadas pelo governo estadual não surtiu o efeito desejado, de apoiar a manutenção de empregos e evitar fechamentos diante dos impactos econômicos da pandemia de covid-19.

Questionado em entrevista ao Sistema Sagres, Lissauer, que representa o setor produtivo da Região Sudoeste do estado, afirma que tem recebido constantes reclamações de empresários que foram impedidos de acessar o crédito por conta da burocracia. O governo anunciou no dia 16 de março a liberação de R$ 112 milhões para empréstimos a juro 0% para micro e pequenos empresários, desde que não demitam funcionários. O recurso atende também microempreendedores individuais (MEIs) e autônomos.

“Infelizmente, o que a gente tem acompanhado é que não. Eu não vou nem culpar o Banco do Povo ou a Goiás Fomento. É a burocracia que o nosso país tem. Infelizmente o empresário tenta buscar o recurso, muitas vezes até está disponível, mas existem alguns entraves burocráticos que não deixam chegar e pegar esse recurso. Tive vários casos agora, nesse período há 10, 15 dias atrás, aonde os empresários até mesmo desistiram por conta da burocracia”, lamenta o presidente da Alego.

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Desenvolvimento travado

Lissauer Vieira ainda aproveita o assunto e critica também a burocracia para liberação de licenças de empreendimentos pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento (SEMAD). Segundo ele, o projeto aprovado pela Alego e sancionado pelo governador Ronaldo Caiado, que prevê a modernização do sistema, ainda não foi completamente implantado.

Cobrança

O presidente da Assembleia Legislativa afirma que deve, na próxima semana, conferir as assinaturas em PEC que pede a extinção do TCM, e que ainda não há decisão política sobre a efetiva apresentação da matéria. Questionado diretamente, Lissauer nega a única intenção da matéria seja pressionar o conselheiro Nilo Resende a se aposentar para abrir vaga ao deputado estadual Humberto Aidar.

Processo natural

No entanto, Lissauer relembra que foram três indicações feitas ao TCM na última legislatura e que, nesta que se encaminha para a reta final, nenhuma foi realizada. “Claro que tudo depende da decisão do conselheiro, mas para ele estar lá alguém teve que sair. Alguém teve que se aposentar”.

Programa social

O secretário de Desenvolvimento Social, Wellington Matos, que assumiu a pasta com a saída da ex-senadora Lúcia Vânia, recebeu confirmação de que o governador Ronaldo Caiado (DEM) aprovou e enviará para a Alego projeto para instituir novo programa social em Goiás. O “Programa Crédito Social” ainda terá funcionamento detalhado pela pasta.

Intenção

A gestão estadual reserva investimento de R$ 20 milhões e o secretário adianta que o Gabinete de Políticas Sociais, comandado pela primeira dama Gracinha Caiado, ainda define como será a execução da política social. A intenção é atender necessidades básicas da população mais vulnerável.

Falta o convite

Vereadores do MDB adiantaram a articulação para o retorno de Henrique Alves à Secretaria de Planejamento e Habitação (Seplanh), para colocar fim à disputa entre o Patriota, do presidente da Câmara, Romário Policarpo, e representantes do setor imobiliário. Henrique tem disposição para voltar ao Paço, só falta a decisão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) pela confirmação do convite.

Investigação

Cinco vereadores de Silvânia assinaram requerimento que propõe a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contratos celebrados pela prefeitura da cidade em 2021. O número de assinaturas é suficiente para a abertura da Comissão. O presidente da casa, Fábio André (PSC), ainda deve definir quem irá presidir e a relatoria da CPI.

Alvo definido

Vereadores reclamam de demora para atendimento a requerimentos enviados e, quando havia, as respostas eram genéricas. Os parlamentares suspeitam do contrato de tapa buracos, com superior a R$ 700 mil por dispensa de licitação, e uma auditoria contratada por mais de R$ 200 mil.

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