Crise no governo de Goiás. A questão envolvendo a situação financeira da CELG tem gerado divergência entre membros do primeiro escalão da gestão estadual. O presidente da empresa e vice-governador, José Eliton Jr. (DEM), contestou com veemência na manhã desta quarta-feira (20) declaração do Secretário da Casa Civil, Vilmar Rocha (DEM) feita em uma programa de TV, nesta terça-feira, de que só vê duas saídas para a estatal: federalização ou privatização.
“Ele está mal informado, não responde pelo governo do Estado e muito menos pela presidência da CELG. A gente tem uma posição clara que foi apresentada a sociedade de buscar o equilíbrio econômico e financeiro tratando essa questão de forma institucional”, disparou Eliton.
Embora tenha negado a possibilidade de privatização, o presidente da Companhia admitiu a possibilidade de negociar parte das ações da empresa.
“Temos disponibilidade de negociar até 49% das ações, permanecendo o controle do Estado. Se outra alternativa for apresentada, nós iremos avaliar. A empresa tem uma força muito grande e muito serviço a prestar ao Estado de Goiás e ao Brasil”, concluiu.