Após a retomada das obras de recapeamento na cidade, o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Fausto Nieri Sarmento, destaca que a conclusão da troca do asfalto de 630 km de ruas e avenidas deve ocorrer até novembro, mês em que termina o contrato de empréstimo entre a Prefeitura de Goiânia e a Caixa Econômica Federal de R$ 780 milhões, fonte financeira para a execução das obras.
De acordo com o secretário Fausto Nieri Sarmento, cerca de 40% da reconstrução asfáltica já foi concluída.
“Retomamos os trabalhos após a determinação do prefeito. Já estamos com uma semana. Já convocamos as empresas para terminar tudo até o final de novembro. Todo o recapeamento de 630 km, hoje está com cerca de 40% concluído, devemos terminar totalmente até novembro e passaremos o natal com asfalto novo”, destacou.
Segundo o secretário, locais em que houve retirada da capa, mas que ficou sem a colocação do asfalto novo durante o período de paralisação das obras, a partir de 30 de março, já estão observados e estão tendo prioridade.
Fausto Sarmento afirmou que a partir de agora haverá mudança na execução das obras. Se for iniciada intervenção em um bairro, deve ser concluída, antes de iniciar frente em outro setor.
“Já estamos atacando estes bairros. Alguma coisa tínhamos feito, como na T-4 no Setor Bueno. Já acabamos outras vias. Bairro iniciado é bairro acabado. Cada frente que atacar um bairro, pois temos quatro lotes, cada bairro que for atacado tem que ser finalizado”, afirmou o secretário.
Ao se pronunciar sobre a retomada das obras de reconstrução asfáltica, mesmo não tendo encontrado nenhuma irregularidade, o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) relatou que foram identificados alguns desvios no asfalto.
Questionado sobre o assunto, o secretário disse que a apuração ainda está ocorrendo e que até o momento foram identificadas poucas inconsistências.
“Nós estamos acabando de apurar, é uma apuração muito longa, pois são cerca de 100 ruas que estamos fazendo furo de sondagens, e acertando a questão de medição das capas. Posso garantir que temos encontrado poucos desvios. Nós furamos a capa para verificar a espessura. Ao furar a capa, o problema é que quando passamos a máquina fresadora que arranca o asfalto antigo, ele deia uma superfície irregular. A capa determinada, por exemplo, é três centímetros, mas não quer dizer que vai ser três centímetros de fora a fora, tem lugar que vai dar 2,5, outros 4 centímetros, porque a base é irregular”, finalizou. As obras de reconstrução asfáltica foram iniciadas em maio do ano passado.