A Agência Goiana de Execução Penal se posicionou sobre as denúncias de má qualidade da comida que é oferecida aos presos goianos. No final da semana passada, cerca de 1.500 marmitas foram recusadas pelos internos do presídio Odenir Guimarães, do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

De acordo com o Presidente da Agência, Edilson de Brito, amostras das marmitas já foram encaminhadas ao laboratório da Universidade Federal de Goiás (UFG). Segundo informações do Presidente da Agência de Execução Penal ao repórter Rubens Salomão, qualquer decisão será tomada somente após a divulgação dos resultados.

“Tenho que pegar a marmita e enviá-la para quem entende do ramo, para que estas autoridades possam ajudar na minha decisão enquanto gestor da Agência Prisional”, declara.

Os presos rejeitaram a comida alegando que ela estaria estragada. A alimentação destes internos não é uma questão simples, pois em abril deste ano, a Vigilância Sanitária fez uma inspeção da cozinha do presídio e constatou que ela não tinha mais condições para preparar a comida dos presidiários.

Em maio, foi assinado um termo por intermédio do Ministério Público, que terceiriza o serviço de alimentação dos presos pelo período de seis meses.

A licitação para a escolha da empresa começou, mas antes de terminar, a cozinha do presídio pegou fogo, e a empresa Coral foi escolhida em caráter de urgência. Edilson de Brito explica que medidas poderão ser tomadas caso a má qualidade das refeições sejam comprovadas.

Em nota, a empresa Coral Serviços de Refeições Industriais Ltda, negou que a comida esteja imprópria para consumo. A empresa afirma que não tem responsabilidade sobre a forma de manutenção e manuseio das marmitas depois que elas são entregues.