O Secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, afirmou que o pregão eletrônico para contratação de uma empresa que ficaria responsável por administrar 1 milhão de doses da vacina contra Covid-19 visa oferecer apoio para as equipes de saúde diante de uma “eventual grande chegada de doses” e não “trata-se de terceirização”.

“Já pedimos apoio ao Exército, à iniciativa privada, às entidades médicas, igrejas, mas a nossa capacidade vem sendo comprometida […] Nós não queremos jamais que a população tenha que esperar. Se necessário, inclusive, 24 horas por dia vacinando”.

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O secretário reforçou que além da vacinação contra Covid, outras campanhas ocorrem simultaneamente e que outras políticas públicas de saúde precisam ser mantidas. “São pessoas dos distritos, são pessoas das unidades de saúde, são vacinações realizadas em escolas, em ambientes totalmente fora do habitual”.

O prefeito de Goiânia também justificou a abertura da licitação e ressaltou que os profissionais de saúde na linha de frente no combate à Covid trabalham há um ano sem férias. “Isso provoca um stress aos profissionais. A intenção é que chegando doses de vacinas atingindo um número maior de doses, estaremos contratando equipes para ajudar a imunizar o nosso povo.”

Pregão eletrônico

Na última terça-feira (18), a prefeitura de Goiânia abriu licitação para contratação de uma empresa para administrar 1 milhão de doses da vacina contra Covid-19. A vencedora da licitação ficaria responsável por fornecer logística de tecnologia de informação e comunicação, insumos, registros e serviços necessários, além da disponibilização de 17 pontos para imunização.

Na sexta-feira (21), porém, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) adiou, por tempo indeterminado, o pregão eletrônico. A decisão foi tomada para que esclarecimentos fossem prestados ao Tribunal de Contas do Município (TCM) e à Câmara de Vereadores.