Depois de mais uma derrota, desta vez fora de casa, por 3 a 1, para o Criciúma, o retorno do Vila Nova para Goiânia teve clima muito tenso. A delegação colorada desembarcou no Aeroporto Santa Genoveva no meio da tarde desta quarta-feira e, em um primeiro momento, muitos não quiseram sair pelo saguão de desembarque principal. No aeroporto, nenhum torcedor estava presente, apesar de duas viaturas da Polícia Militar, e apenas a imprensa estava presente, o que justamente intimidou alguns atletas.

Artur Neto chegou a se reunir com alguns atletas para indicar que daria entrevistas e, assim, eles deveriam seguir para o ônibus, só que alguns atletas não quiseram ir direto para o clube e preferiram deixar o aeroporto de taxi, situação que causou estranhamento e que não era vista a muito tempo no clube.

Dentre aqueles que falaram, além do técnico Artur Neto, estavam o zagueiro Ben-Hur e também o lateral direito Luizinho, que foi entrevistado pela RÁDIO 730, pelo repórter Juliano Moreira. O jogador não quis falar muito e citou que o momento era de falar pouco e fazer mais para tentar reerguer o time e tirar o Vila dessa situação.

“É melhor falar pouco mesmo e tentar ganhar os jogos. As vezes a gente tenta explicar e acaba dizendo nada com nada, acaba não dizendo aquilo que condiz com o que a gente tá passando. A gente não tá ganhando, está perdendo, mas a gente espera que na próxima a gente consiga. Não precisava de tudo isso, mas time de massa é assim, já passei por outros times assim, tem que existir essa pressão, mas a gente tem que assimilar, conseguir as vitórias e tudo isso acaba”