O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás (Sintego) aguarda a chegada do governador Marconi Perillo, em viagem à Ásia, para negociar reivindicações da categoria. Os trabalhadores fizeram uma mobilização nesta quarta-feira (21) e pedem, sobretudo, o cumprimento da data-base e o pagamento do piso nacional da categoria.

“Temos um indicativo de greve e queremos abrir o diálogo com o Estado. A pauta já foi colocada desde o início do ano e decidimos que o governa dor vai ter prazos para responder algumas questões”, afirmou a presidente do Sintego, Iêda Leal, em entrevista à RÁDIO 730 nesta quinta-feira (22).

Segundo ela, o Sindicato pretende intensificar a agenda e conscientizar a comunidade escolar quanto à necessidade do governo dar uma resposta concreta em relação às reivindicações. “Dizer que nós somos importantes e que quer valorizar, o governador já disse, mas quando e como?”, questionou Iêda.

Para a presidenta, a valorização do servidor da educação passa, principalmente pela reposição salarial. “O trabalhador administrativo recebe menos que um salário mínimo. Isso é uma imoralidade”, definiu.

“Esperamos que, quando ele retornar da viagem que está fazendo, possa sentar com o Sintego e apontar um cronograma para atender as nossas solicitações”.