“A nomeação foi acompanhada simplesmente com o currículo sem a demonstração dos requisitos previstos na constituição, dentre eles os notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, administrativos, financeiros e econômicos e mais de 10 anos de exercício de atividade profissional que exija esses requisitos”, explicou, em entrevista ao repórter Frederico Jotabê, da RÁDIO 730.
Segundo a investigação, na época em que foi nomeada, Carla Santillo era formada em odontologia com especialização em ortodontia, não demonstrou ter esses conhecimentos e não comprovou ter mais de 10 anos de exercício dessas atividades profissionais.
De acordo com a promotora, sete anos de atividades declaradas no currículo foram no exercício de atividade técnica em contabilidade no Hospital Santa Clara de Anápolis, onde um dos sócios era Henrique Santillo, pai de Carla, já falecido.
“Ela afirmou ter cursado e concluído um curso técnico de contabilidade no Colégio Marista, mas verificamos que não consta essa conclusão e que ela não pode ter exercido de forma técnica essa atividade que já era regulamentada á época”, complementou a promotora.