A Assembleia Legislativa passou um dia cheio de polêmicas e explicações, principalmente em torno da recriação de cargos comissionados para o governo estadual. O líder do governo, Helder Valin (PSDB) explicou que até o final de dezembro de 2010 existia no governo 8.243 cargos comissionados, havendo uma redução de quase dois mil apenas na reforma administrativa de janeiro de 2011.

Segundo ele, na nova modulação administrativa, a destacar no interior, ficou desprovido de condições para que se pudessem nomear pessoas para funções importantes, não havendo outra forma senão retornar os cargos que já existiam no Estado.

A oposição discutiu a respeito de uma manobra regimental. O Deputado Mauro Rubem (PT) acreditou ser um “deboche” por parte do Governador Marconi Perillo.

“Acho que foi um deboche do Governador criar 1.600 cargos e falar que o Estado está em crise, e depois aumentar cargos comissionados, fazendo de forma escondida. O regimento interno desta Casa, que dá direito ao líder ser mais deputado do que os outros, provoca este absurdo como é este caso, votando às escondidas”, argumentou.

Helder Valin negou que tenha havido manobra regimental. Ele garantiu que a emenda foi apresentada dentro de todos os procedimentos.

“O projeto tramitou na Casa por quase 30 dias, nas comissões, foi apresentada emenda em plenário, e manobra é quando você utiliza de instrumentos ilegais para que alcance algum objetivo, e em momento algum aqui na Casa eu faço alguma coisa que vai contra os procedimentos legais e contra o regimento interno”, declarou.

Com informações do repórter Marcos Cipriano