Punido por 20 dias por declarações após a perda do título do Atlético-GO para o Goiás, o diretor de futebol rubro-negro, Adson Batista, não pôde entrar em campo na última partida da equipe, diante da Ponte Preta, neste sábado (26), o que revoltou o vice-presidente do Clube, Maurício Sampaio. Ele “partiu para cima” da Federação Goiana de Futebol, presidida por André Pitta. Sampaio atribuiu a André a punição a Adson.

“O André Pitta, presidente sem eleição, quis forçar a situação e orquestrou para que o árbitro entrasse com ação contra o Adson e não deixou que ele entrasse em campo. Eu não tenho dúvida disso. Quem manda na arbitragem em Goiás é a Federação”, afirmou.

“Eu só vi uma notificação para o Adson e espero que o André também me notifique pelas palavras que eu estou dizendo”, completou.

André Pitta, à Rádio 730, tentou minimizar o episódio. “Nós todos sabemos o dirigente que é o Maurício, mas, quando ele fica nervoso, coloca muitas coisas que não precisamos ficar discutindo”, disse, ao repórter Vinícius Tondolo.

“A gente respeita muito a diretoria, mas eu tive conhecimento de que o Adson foi proibido de entrar em campo por vocês. Isso não é papel da Federação, que não tem que mexer nisso e não cabe a gente ficar discutindo esse tipo de assunto”, assegurou.

“O grande problema é que tudo o que acontece no futebol leva a imagem da Federação e do presidente. Isso vem se juntando e acaba chegando nesse ponto, mas no fundo, toda diretoria sabe o quanto tenho respeitado o Atlético”.