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Rubens Salomão

Grupo peruano Hochschild prevê investir R$900 milhões em mina de ouro em Goiás

Companhia de origem peruana, listada desde 2006 em Londres, a Hochschild Mining inicia atividades no Brasil depois de finalizar a aquisição, feita no fim de novembro, da mineradora Amarillo Gold, sediada em Toronto e dona do projeto de ouro Mina da Posse, no município goiano de Mara Rosa. O negócio foi fechado em US$ 106 milhões. É o primeiro projeto minerário da Hochschild no país, que era tocado pela Amarillo Mineração do Brasil no norte de Goiás.

Para colocar a mina em operação, a peruana prevê investimentos de R$ 900 milhões. O início de produção comercial está programado para daqui a dois anos – primeiro trimestre de 2024. A previsão é de produzir 102 mil onças (pouco mais de três toneladas) de ouro nos quatro primeiros anos de operação e 80 mil nos anos seguintes, com uma vida útil inicial estimada em dez anos. “Os números iniciais de Mara Rosa são bastante positivos, mas é importante salientar que ainda temos grande potencial de expansão, com novos depósitos”, afirma o gerente-geral Edson Del Moro, contratado para levar adiante a instalação do projeto, segundo comunicado da empresa.

O executivo tem mais de 35 anos de experiência no mercado de mineração e passagens por empresas como Sama (de amianto, em Goiás), Entersa Engenharia e Yamana Gold. Ele terá a missão de “avaliar as possibilidades para crescimento do portfólio de negócios” da Hochschild no país.

Foto: Imagem de satélite com detalhes do planejamento para exploração de ouro em Mara Rosa, em 2018.

Mina de ouro

O projeto é de uma mina a céu aberto (open pit) e conta com boa infraestrutura na região onde está localizada – acesso à mina, rodovias federais, serviços e mão de obra. A operação, informa a empresa na nota, não terá barragem de rejeitos.

Técnica

Vai utilizar o sistema “dry stacking”, de empilhamento a seco, com sistema que garante retorno de 85% da água dos rejeitos ao processo de beneficiamento, em um circuito fechado. O material sólido será prensado e empilhado. O projeto, segundo a empresa, já obteve a licença de instalação no ano passado e está em fase de conclusão do licenciamento ambiental para dar início às obras.

Foto: Imagem aérea da cidade de Mara Rosa, região norte de Goiás. (Crédito: Divulgação)

Laranjal

Três empresas de pessoas do município de Fazenda Nova (GO) ganharam licitação para vender trator para a Codevasf e ônibus escolares para o FNDE. Ao todo, o repasse federal soma R$ 19,3 milhões, só que alguns dos sócios das empresas recebeu auxílio-emergencial no ano passado.

Ligações

A empresa BR-Prime é da propriedade de Bruno Araújo Navega e de Maria Cristina Ribeiro da Silva, mas Maria disse ao jornal Estadão que é “laranja” de Bruno.  Já a empresa Inovação Distribuição e Comércio, é de Samuel Paz Maia Soares, ligado ao vereador Maycow Douglas, de Fazenda Nova.

Terceira

A Horus Comercial e Serviços foi a terceira de Goiás a vender produtos para a Codevasf. A empresa está em nome de Hugo Dellion Carlos Damas, nascido em Fazenda Nova. Ele recebeu auxílio emergencial e propôs recentemente uma ação na Justiça do Trabalho como trabalhador rural.

Definida

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a anulação do perdão de pena concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

Questionamento

O partido Rede Sustentabilidade protocolou nesta sexta-feira (22) o pedido para que seja concedida uma liminar que suspenda o decreto presidencial para que o STF possa analisar o caso em plenário.

Foto: Ministra do STF, Rosa Weber (Foto: Arquivo/Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Suspensão

O senador alagoano Renan Calheiros (MDB) também recorreu ao STF por meio de uma Reclamação Constitucional, pedindo a suspensão do decreto de Bolsonaro “para evitar dano irreparável”.

Outros

Os partidos PDT e Cidadania protocolaram também Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que pedem que o plenário do Supremo vote uma liminar que suspenda o decreto de Bolsonaro. Weber será relatora das ações e do pedido de Calheiros – no total, são quatro ações – três ADPFs e a reclamação.

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