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“Se o capitalismo é incapaz de satisfazer as reivindicações que surgem, então que morra!” A frase é do intelectual marxista do século XIX, Leon Trotsky, porém, a ideologia é a mesma do candidato à Prefeitura de Goiânia, Rubens Donizetti (PSTU). No segundo dia de entrevistas da Sabatina 730, o candidato mostrou seu discurso socialista e totalmente voltado à classe trabalhadora.

Inicialmente, ao ser questionado sobre sua relação patronal com os servidores, caso vença as eleições, o candidato manifestou: “Essa visão patronal nós não temos, nós combatemos, porque é modelo do capitalismo. Os trabalhadores são explorados. O PSTU vai dar o tratamento que nós defendemos; de respeito, onde o trabalhador seja valorizado”.

Sobre possíveis privilégios que poderiam ser dados à classe, o candidato afirmou que aceita a apenas a causa dos trabalhadores. “Damos orientações aos sindicatos. O modelo sindical brasileiro está corrompido. Dirigentes se perpetuam e fazem acordos sem participar com a base e isso é corrupção. A nossa grande batalha é não aceitar o imposto sindical, ele alimenta os pelegos nos sindicatos”.

Capital x Social

Devido o seu discurso socialista, o candidato foi provocado pela vestimenta utilizada (produto do capitalismo). Rubens Donizetti, então, manifestou o provável contrassenso no discurso: “Não é alimentar o capitalismo, antes de tudo, isso aqui foi feito pelo trabalhador, não podemos dizer que é fruto do capitalismo e eu também não vou andar pelado. Entendemos o respeito que deve haver entre as pessoas”.donizetti2

O capitalismo é o sistema regido no país. Por esse motivo, o candidato foi arguido sobre como iria lidar com a “ilha” formada no município de Goiânia. Segundo ele, não será feita uma reforma, mas uma equiparação. “Nós temos um sistema, uma constituição que deve ser observada. Acima de tudo, está a justiça. Vamos discutir as leis, não vamos romper, alguns serviços devem estar nas mãos do poder público. Não seremos reformistas”, garantiu.

Estatização

A principal proposta de campanha do candidato, também foi assunto durante a sabatina. Rubens Donizetti afirmou que vários serviços, hoje privatizados, seriam devolvidos à população. “O transporte público não vai ficar na mão da iniciativa privada, tem que ter eficiência. Nenhum pobre, nenhum trabalhador vai ficar sem atendimento médico. É dessa maneira que nós sonhamos. Esses serviços são públicos”.

O candidato foi enfático em dizer que seu pensamento crítico não é utopia, mesmo não havendo experiência prática na política brasileira. Ele avalia que é uma questão de princípio e não de personalização. “Não temos preocupação nenhuma com os ricos, nossa preocupação é com a classe trabalhadora. Fazemos política 24 horas por dia”.