Depois de mais uma derrota no Campeonato Brasileiro da Série A, dessa vez diante do Náutico nos Aflitos, o Atlético foca agora na Copa Sulamericana nesta quarta-feira contra o Universidad Católica, do Chile. Além dessa competição neste ano, o clube já começa as projeções para 2013, já que a permanência na Série A parece improvável.

O diretor de futebol, Adson Batista, falou em entrevista ao repórter da 730, Vinicius Tondolo, sobre a possível utilização do estádio Antonio Accioly a partir do ano que vem. A diretoria do Dragão está empenhada para que isso aconteça, para que o Atlético possa mandar os jogos do Campeonato Goiano, da Copa do Brasil, e do Campeonato Brasileiro da Série B. Os jogos maiores seriam transferidos para o Serra Dourada.

Adson diz que o clube precisa pensar primeiro em tentar fugir do rebaixamento, mas concorda que a possibilidade é pequena. “Primeiramente, a gente está pensando em tentar sair dessa situação na série A mesmo sendo muito difícil, mas se não acontecer, nós vamos ter que pensar em outras possibilidades. A gente está procurando recuperar o Acioly para jogar o estadual, porque é positivo o Atlético jogar onde ele nasceu.”

Ele ainda comenta sobre a necessidade do torcedor no estádio, para apoiar e dar força ao time e afirma que o Serra Dourada não passa essa energia. “Hoje no futebol você precisa do calor do torcedor, o Serra Dourada é frio, é neutro, precisa estar com um time redondo para ganhar dos adversários. Eu acho que o Atlético tem que recuperar o estádio Antonio Accioly para um regional e pensar nele como um aliado do Dragão para o Campeonato Brasileiro.”

Para que possa ser utilizado, o estádio precisa passar por uma reforma para que tenha 10 mil lugares. A intenção da diretoria é ficar mais próximo de sua torcida e transformar o Accioly em um caldeirão com pressão contra os adversários, além de ter menos custos por ser do próprio clube.

O problema é o investimento que precisa ser feito. Para fazer a reforma, o Atlético precisa recuperar as arquibancadas do lado oposto às cabines de rádio que custam cerca de R$ 200 mil, além de construção de arquibancadas tubulares para chegar à capacidade mínima necessária.